Por: Gabriel Rossi
O Ciclo expansão do Nordeste, associado ao crescimento nos setores industrial, turísticos e de comércio e serviços, mobiliza setores estratégicos como as áreas de propaganda e marketing. Para atrair e fidelizar crescente parcela de consumidores, resultantes da acessão da Classe C, as empresas cada vez mais apostam na profissionalização e no fortalecimento de sua marca. “O Nordeste tem potencialidade e condições favoráveis para novos investimentos e nichos de negócios”, ressalta o publicitário Gustavo Queiroz, diretor da agência de publicidade Morya, sediada em Salvador e com escritório em São Paulo e Fortaleza.
Com incremento socioeconômico regional, o perfil da atividade publicitária também mudou.
“Desenvolvemos e aprimoramos instrumentos eficaz de pesquisa voltado à concepção e ao aprimoramento de produtos, através de ferramentas avançadas e de alta eficácia para subsidiar a elaboração de campanhas e a tomada de decisões”, afirma Gustavo Queiroz. A necessidade de foco nas demandas regionais é outro aspecto destacados pelo sócio e também diretor da Morya, Cláudio Carvalho. “ As empresas estão cada vez mais atentas e conscientes da importância de desenvolver estratégias de comunicação que tenham identificação junto aos consumidores locais”, argumenta Carvalho.
Na opinião da dupla de executivos da propaganda baiana, o Nordeste e seus respectivos estados possuem uma identidade própria, com hábitos e culturas arraigados na população. “O enfoque de uma campanha publicitária pode ser um sucesso me determinado estado e ter um resultado oposto em outro local, pois a percepção do consumidor em relação a mensagem transmitida reflete as aspirações e a cultura do lugar”, esclarece Gustavo Queiroz.
Na avaliação de Cláudio Carvalho, o cenário de competitividade leva a uma escala de globalização que ganha força na medida em que os mercados regionais se consolidam. “No mundo contemporâneo, a inteligência empresarial está mais direcionada para a contextualização dos planos de negócios, em sintonia com as demandas e característica de cada praça. E o Nordeste é um celeiro de boa oportunidades”, conclui Carvalho.
Este texto foi retirado da revista “Nordeste a bola da vez” publicada no Jornal A Tarde na sexta-feira, 31 de dezembro de 2010, Projeto Especial de Marketing.
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