Passamos
por um momento histórico universal de acentuadas inquietações e múltiplas
incertezas. Aqueles identificados com a social democracia esforçam-se por
conhecer mais e melhor a sociedade em que vivem, para, em seguida, nela atuar
efetivamente como sujeito da ação, socializando suas crenças, experiências e
expectativas. Democracia, socialismo, liberdade e cidadania, são, além de
valores universais, a grande conquista, que confere em plenitude, dignidade à
vida humana.
Preservados
os mecanismos tradicionais da representação, há que se investir numa democracia
cada vez mais participativa. Vivesse, pois, aquele privilegiado período
histórico em que as abstrações próprias do formalismo cedem espaço ou aprendem
a conviver a crescente participação da sociedade na gestão dos assuntos
públicos. Seguindo esta linha de raciocínio, precisamos implantar as Politicas
Publicas de Juventude (PPJ), através dos organismos governamentais de
juventude, real instrumento de inclusão social.
As
políticas governamentais de Juventude deixaram de ser reivindicações unicamente
dos estudantes. Hoje é demanda social em mesmo nível de saúde, educação e
outros. Atualmente muito mais da metade dos presos são jovens, quem mais mata e
quem mais morre em acidente de transito são jovens, quem mais morre nos
guetos e nos bairros periféricos são jovens. Gente que não teve
oportunidade, que acaba indo para o mundo das drogas e são obrigados a
trilhar caminhos turvos da vida. Vale ressaltar que isso acontece exatamente
pela falta de Politicas Publicas para a Juventude.
A
luta pelo primeiro emprego, exemplo número um na aspiração da Juventude, é uma
realidade que desafia a maioria dos municípios brasileiros. Em todos eles
observamos a necessidade de serem desenvolvidos
programas voltados para a juventude, conseguindo dessa forma
romper o preconceito e a desinformação, com a implantação de órgãos
e programas especialmente voltados para os jovens, como Entidades e
Conselhos a nível Municipal, Estadual e Federal. Hoje, preocupação
com a PPJ é tão grande que já existe a Coordenação de Juventude em nível
de Brasil em muitos Estados, seja como Secretaria ou Coordenação
pois, alguns dos nossos governantes já entendem que pensar na
Juventude é investir no presente: não podemos portanto esperar o amanhã.
Precisamos agira agora, pois com certeza, a juventude de hoje, é o amanhã
do Brasil.
Adriano Wirz
Presidente da JSB - Bahia
Membro do Conselho de Juventude do Estado da Bahia
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