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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Cresce número de eleitores entre 16 e 18 anos no Brasil


Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados na última terça-feira (31/07) indicam que a juventude nunca esteve tão consciente da importância de votar, participar ativamente do processo eleitoral e do debate público do país: o número de eleitores com idades entre 16 e 18 anos nas eleições desse ano atingiu um novo recorde: 2.913.627 jovens – sendo que 1.157.551 têm 16 anos e 1,25% têm 17 anos. De acordo com o TSE, o crescimento é fruto do interesse e da participação dos jovens na política, em especial nas eleições municipais. Tal patamar de jovens votantes foi alcançado em 2008, também nas eleições municipais, quando o eleitorado nessa faixa etária chegou a 2.923.485. Em 2010, ano de eleições presidenciais, o número de jovens votantes foi de 2.391.092. Segundo a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) há um envolvimento maior dos jovens nas eleições municipais, já que são debatidas questões mais próximos da população em geral. “Os problemas que a juventude enfrenta no seu cotidiano têm ligação direta com a falta de comprometimento desses parlamentares com as Políticas Públicas de Juventude”, explicou.

“SE LIGA 16!”: UMA CAMPANHA PELA IMPORTÂNCIA DO VOTO                          
Para aumentar cada vez mais a participação da juventude na política do país, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), realizam todos os anos uma grande mobilização, a campanha “Se liga 16”, que une grêmios estudantis, entidades estaduais do movimento estudantil e os Tribunais Regionais Eleitorais em uma articulação nacional para conscientizar os jovens com idade entre 16 e 18 anos da importância de votar e incentivá-los a tirar seus títulos de eleitor.     Com o slogan “Construindo uma cidade com a nossa cara”, a edição desse ano começou dia 9 de abril e passou por 21 estados, terminando dia 9 de maio. Para Manuela, é preciso criar uma cultura de participação da juventude nos pleitos eleitorais, desde a candidatura até a eleição. ”Temos que pensar que tudo depende de ter vontade e atitude de mudar. Um simples voto faz diferença e quanto antes isso entrar cabeça dos jovens, melhor”.

UEB


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