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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

No Dia Internacional da Juventude, ONU destaca situação e contribuições sociais dos jovens migrantes

“É importante destacar a contribuição positiva dos jovens migrantes às sociedades de origem, trânsito e destino — em termos econômicos e ao enriquecer o tecido social e cultural. A maioria trabalha duro para ganhar a vida e melhorar as suas circunstâncias”, diz o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em mensagem para o Dia Internacional da Juventude, 12 de agosto.
“As remessas que enviam para apoiar as famílias em seus países de origem são uma das principais contribuições para as economias em todo o mundo”, afirma Ban. “Quando voltam para casa, os jovens migrantes muitas vezes promovem o desenvolvimento através da aplicação de conhecimentos e ideias adquiridas no exterior. E, em muitos casos, as mulheres são empoderadas através da migração ao conquistar a independência financeira e social”, acrescenta.
Do total anual de cerca de 214 milhões de migrantes internacionais, os jovens constituem mais de 10%, mas pouco se sabe sobre suas lutas e experiências. Este grupo é frequentemente acusado pelas comunidades e políticos de tomar postos de trabalho de pessoas locais, expondo-os ainda mais ao risco de discriminação. Em outros casos, os jovens deixados pelos pais migrantes enfrentam desafios psicológicos e sociais e uma maior vulnerabilidade.
Ban pede que os Estados-Membros da ONU considerem a questão da migração de jovens durante o Diálogo de Alto Nível sobre Migração Internacional e Desenvolvimento, que será realizado em outubro durante sessão da Assembleia Geral da ONU.
O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, avalia que a data oferece uma oportunidade para destacar o impulso econômico e o desenvolvimento social de que a migração da juventude pode trazer aos países quando ocorre em condições de liberdade, equidade e segurança . No entanto, Ryder alertou que, quando essas condições não são atendidas, muitos migrantes jovens acabam aprisionados em trabalhos de exploração.
“E, muitas vezes, eles – como outros migrantes – tornam-se bodes expiatórios para as falhas dos sistemas econômicos e sociais”, sublinha Ryder. Segundo o diretor-geral da OIT, ambos os países, de acolhimento e de origem, deverão tomar medidas para proteger os migrantes e criar condições adequadas de trabalho.

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