“O PSB afirma sua tradição de esquerda ao apoiar a candidatura de Nelson Pelegrino(PT) para prefeito de Salvador e defende a formação da chapa majoritária com Alice Portugal (PCdoB) como vice-prefeita. Nosso projeto é eleger Pelegrino eAlice em 2012 e Lídice governadora em 2014”. Foi o que afirmou o dirigente estadual do PSB, Antônio Carlos Tramm, que representou a presidente estadual do partido, senadora Lídice da Mata, durante a coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje para oficializar o apoio à candidatura de Nelson Pelegrino.
Presidente do PSB em Salvador, Waldemar Oliveira informouque o partido fará aliança na chapa proporcional com o Partido da Pátria Livre (PPL) e as duas agremiações lançarão juntas 86 candidatos e candidatas à vereança.
“Estamoscom Nelson Pelegrino e defendemos a união das esquerdas por amor a Salvador.Nossa única exigência ao PT é de que nossos candidatos e candidatas nasproporcionais recebem tratamento igualitário aos dos demais partidos aliados”, defendeu.
Nelson Pelegrino, por sua vez, reconheceu a maturidade política do PSB e agradeceu oapoio dos socialistas. “Sei que a decisão de apoiar minha candidatura partiu dadireção nacional do PSB e da postura vanguardista da senadora Lídice da Mata”,afirmou o petista.
O petista citou também ações importantes da gestão de Lídice como prefeita como o programa Cidade Mãe, a realização de ligações entre vias urbanas e a pesquisa de origem e destino dos usuários de transporte coletivo para definição dos roteiros das linhas de ônibus.
Segundo ele, as conversas com os partidos da base do governo Wagner continuam e sua expectativa é que até sexta-feira (29) seja confirmado o nome do candidatoou candidata a vice.
Também na sexta, o PSB-Salvador realizará seu Congresso Municipal (Convenção), às 9horas, no Clube dos Fantoches, no Largo Dois de Julho, com a finalidade de homologaras decisões anunciadas hoje pelo partido.
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino
LEI Nº 12.390, DE 3 DE MARÇO DE 2011.
Institui o dia 27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino, a ser comemorado em âmbito nacional.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei institui o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino.
Art. 2º Fica instituído o dia 27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino, a ser comemorado, anualmente, em todo o território nacional.
Parágrafo único. Considera-se Quadrilheiro Junino o profissional que utiliza meio de expressão artística cantada, dançada ou falada transmitido por tradição popular nas festas juninas.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de março de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
O que é Quadrilha Junina?
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
pesquisaescolar@fundaj.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Institui o dia 27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino, a ser comemorado em âmbito nacional.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei institui o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino.
Art. 2º Fica instituído o dia 27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino, a ser comemorado, anualmente, em todo o território nacional.
Parágrafo único. Considera-se Quadrilheiro Junino o profissional que utiliza meio de expressão artística cantada, dançada ou falada transmitido por tradição popular nas festas juninas.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de março de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
O que é Quadrilha Junina?
A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas, dançada, principalmente, na regiãoNordeste do Brasil. É originária de velhas danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Foi introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em 1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança preferida para abrir os bailes da Corte. Depois popularizou-se saindo dos salões palacianos para as ruas e clubes populares, com o povo assimilando a sua coreografia aristocrática e dando-lhe novas características e nomes regionais.
No sertão do Nordeste encontrou um colorido especial, associando-se à música, aos fogos de artifícios e à comida da Região. Como as coreografias eram indicadas em francês, o povo repetindo certas palavras ou frases levou também à folclorização das marcações aportuguesadas do francês, o que deu origem ao matutês, mistura do linguajar matuto com o francês, que caracteriza a maioria dos passos da quadrilha junina. A criatividade popular encarregou-se de acrescentar novos passos como Olha a chuva! É mentira, A Ponte quebrou, Nova ponte, Caminho da roça e também outros figurantes como os docasamento matuto: o noivo e a noiva, o padre, o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o delegado. O casamento matuto, hoje associado à quadrilha é a representação onde os jovens debocham com malícia da instituição do casamento, da severidade dos pais, do sexo pré-nupcial e suas conseqüências, do machismo. O enredo é quase sempre o mesmo com poucas variantes: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noiva a casar. Este se recusa, sendo necessário a intervenção da polícia. O casamento é realizado com o padre e o juiz, sob as garantias do delegado e até de soldados. A quadrilha é o baile em comemoração ao casamento. O enredo é desenvolvido em linguagem alegórica, satirizando a situação com humor e carregando no sotaque do interior.
Os passos e a movimentação dos pares da quadrilha em subgrupo, rodas, filas, travessias e outras figurações são ensaiados nos fins de tarde ou à noite, durante os fins de semana do período preparatório. O marcador da quadrilha, que anuncia os passos, poderá ou não fazer parte da dança. É escolhido entre os mais experientes membros do grupo ou é uma pessoa convidada para esse fim. Rapazes e moças em fila indiana vestidos com roupas típicas do matuto do interior , em pares alternados, braços para baixo, colocam-se frente a frente (vis a vis) aguardam a música da orquestra, que é normalmente composta por zabumba ou bombo, sanfona e triângulo e que o marcador comece a gritar a quadrilha:
Anavantur (em avant tout) - anarriê (em derrière) - balancê (balancer) - travessê de cavalheiros (travesser) - travessê de damas - travessê geral - granmuliné - otrefoá (autrefois) - grande roda - damas ao centro - damas à direta e cavalheiros à esquerda e vice-versa - preparar para a cesta - olha a cesta - desmanchar - grande roda à esquerda - passeio na roça - avanço de damas e cavalheiros - preparar para a chuva - é mentira - olha a chuva - choveu - passou - seus lugares. Balancê - moinho - lacinho do amor à direita e à esquerda - seus lugares - balancê - preparar um pequeno galope - balancê - anavantur - preparar o grande túnel - começar - anarriê - seus lugares. Balancê - preparar para o grande galope - começar - desmanchar - balancê - passeio a dois - retournê - seus lugares. Anavantur - anarriê - passeio na roça pelo meio - damas para um lado - anavantur - preparar para o serrote - passeio na roça com roda - passeio do amor à esquerda - retournê - seus lugares. Preparar para o desfile - primeiro as damas - agora os cavalheiros - seus lugares - preparar para o galope - começar - seus lugares. Changê de damas - changê de cavalheiros - anavantur - anarriê - balancê - grande roda - preparar para o granchê - começar - retournê, grande roda à direita e à esquerda - preparar para o túnel - começar - grande roda - balancê na grande roda - preparar para o caracol - começar - retirê – c’est fini.
Há atualmente uma nova forma de expressão junina, a quadrilha estilizada, que não é uma quadrilha matuta, mas um grupo de dança que tem uma coreografia própria, com passos criados exclusivamente para a música escolhida, como num corpo de balé. O grupo incorpora alguns personagens como Lampião, Maria Bonita, sinhôzinho, espanholas e ciganos. Os seus trajes lembram roupas típicas do folclore dos pampas gaúchos.
Texto escrito por Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
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Adriano Wirz
domingo, 24 de junho de 2012
Saudade do meu Interior !
Hoje assistindo o Esquenta da Rede Globo que homenageou o
povo simples do Interior.
Bateu uma saudade do Interior (Itarantim).
São João festa do interior.
Eu aqui na capital morrendo de saudade do meu Interior.
Itarantim minha terra Itarantiense com muito orgulho.
O destino me colocou aqui em Salvador e fazendo a festa do
Interior na Capital.
Ai que saudade da festa do Interior.
Ai que saudade da minha Itarantim, do seu povo simples, da
Pedra de Três Ponta e da alegria.
Ai que saudade do sotaque arrastado que fala a verdadeira linguá do País e
conta a cultura verdadeira do Brasil.
Saudade do meu Interior.
Sou Caipira sim, Caipira com muito orgulho, povo simples e
trabalhador.
Estou aqui na Capital, pois aqui o destino me colocou.
Saudade do meu Interior.
Aqui na Capital vim estudar e me preparar mais em breve para
meu interior irei de retornar.
Saudade da minha terra, saudade do meu Interior.
Lá nada falta, tudo planta, se colhe, povo alegre e trabalhador, sou caipira com
muito orgulho.
Ai que saudade do meu Interior.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Massacre de Lídice completa 70 anos
Cidade da Tchecoslováquia que deu origem ao nome foi palco de uma dos mais perversos crimes contra a humanidade
Há exatos 70 anos, no dia 10 de junho de 1942, foi cometido um dos maiores crimes contra a humanidade. Com o objetivo de vingar a morte de um único homem, o oficial nazista Reinhard Heydrich, o ditador Adolf Hitler mandou agentes da Gestapo e da SS invadir uma cidade, matar todos os seus homens, arrastar todas as mulheres e crianças para campos de concentração, destruir todas as edificações.
Hitler mandou remover de todos os mapas o nome que seria mais tarde resgatado como símbolo de resistência ao ódio: Lídice deixou de existir enquanto pequeno enclave no coração da antiga Tchecoslováquia e passou a denominar ruas, cidades, monumentos espalhados por todo o mundo. No Brasil um vilarejo do Rio de Janeiro, até então chamado Santo Antônio do Capivari, adotou em 1944 o nome Lídice.
Pela mesma razão, muitas mulheres nascidas no pós-guerra receberam este nome, caso da primeira senadora da Bahia, Lídice da Mata. “Meu pai, Aurelio Souza, era um defensor das liberdades democráticas, e como tantos outros atendeu ao chamado de homenagear os heróis e heroínas da Segunda Guerra Mundial”, explicou a senadora, que dedicou à inspiração de seu nome um artigo escrito para o jornal A Tarde a ser publicado na edição do dia 11 de junho.
Na próxima quinta-feira, 14, a senadora participa de um debate com o Senador Cristóvão Buarque, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, como parte da “Homenagem às vítimas de Lídice”, evento organizado pela Embaixada da República Tcheca, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Universidade de Brasília.
“Para mim representa satisfação, alegria orgulho ter este nome com uma representação política e histórica tão grande, vinculada à liberdade. Eu tenho a sorte de ter o nome Lídice e ter nascido na outra cidade heróica dos brasileiros e dos baianos, que é Cachoeira. Isso me estimula muito na vida e na política a defender a causa das liberdades”, declarou a senadora, em vídeo-depoimento que pode ser conferido abaixo:
A História – Em 27 de maio de 1942, quando viajava em seu carro para Praga, Reinhard Heydrich foi atacado por agentes tchecos que tinham sido treinados na Inglaterra, num dos mais audaciosos ataques da Segunda Guerra, denominado Operação Antropóide.
Escolhido por Hitler para governador da Tchecoslováquia ocupada (Reichsprotektor), e segundo homem no comando das SS*, Heydrich foi levado vivo para Praga, tratado por médicos alemães, mas morreu de septecemia, face aos ferimentos recebidos, no dia 04 de junho.
Depois de chamá-lo de “o homem com o coração de ferro” em um funeral com honras militares, Hitler ordenou uma pesada vingança iniciada com a caça e o assassinato de agentes tchecos, membros da resistência, e qualquer um suspeito de estar envolvido na morte de Heydrich, totalizando mais de 1000 pessoas. Além disso, 3000 judeus foram deportados do gueto de Theresienstadt para o extermínio. Em Berlim, 500 judeus foram presos, com 152 executados em represália no dia da morte de Heydrich.
No dia 10 de junho, em um dos atos mais infames da Segunda Guerra Mundial, a aldeia de Lídice foi cercada e todos os 172 homens e meninos com idade acima de 16 da aldeia foram mortos. Mulheres e crianças foram presas e levadas para trabalhos forçados e o extermínio nos campos de concentração de Ravensbrück e Gneisenau, onde a grande maioria morreu.
A aldeia de Lídice foi então destruída com explosivos, e, em seguida, completamente nivelada. Não sobrou uma parede em pé, não permaneceu nenhum traço da antiga aldeia.
Em 18 de Junho de 1942, os três resistentes tchecos que eliminarm Heydrich foram encurralados na cripta de uma igreja ortodoxa, em Praga, e após um duro combate mortos. A República Tcheca só foi libertada em Maio de 1945, pelo Exército Soviético.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
A “atitude” é a palavra para o futuro sustentável.
Muitas vezes no nosso dia-a- dia
falamos muito em determinação e atitude para poder encarar os problemas da
vida. Mais esquecemos muitas vezes de
colocar em pratica esta palavra magica “atitude” que pode ser a salvação do
meio ambiente.
Atitude, mais do que nunca essa
palavra passou a ser necessária em nosso dia-a-dia. Vivemos em planeta com mais
de 6 bilhões de pessoas e os impactos sobre o ambiente nunca foram tão
intensos. Ao mesmo tempo em que nosso patrimônio natural vem sendo exaustivamente
utilizado, precisamos de atitudes que busquem contribuir para um ambiente
ecologicamente equilibrado. E essas atitudes devem começar a ganhar força dentro
de nossa casa. Trata-se, na verdade, de um trabalho de “formiguinhas” com o
qual seremos capazes de modificar nossas ações, promovendo um ambiente sustentável
e formando uma enorme rede pessoas ambientalmente conscientes.
São as atitudes que podem fazer a
diferença quando o assunto é preservação ambiental. O mais importante de tudo,
é que estas atitudes estão diretamente ligadas ao nosso dia-a-dia, ou seja,
basta iniciativa e dedicação! Importante também é modificamos nossos hábitos e
como estas mudanças podem fazer as diferença para nosso ambiente natural. Devemos
lembrar sempre que o Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às
necessidades da geração atual, sem impedir que gerações futuras atendam às suas
necessidades.
Para salvar o planeta temos que lembra sempre
dos 3Rs (reduzir, reutilizar, reciclar) assim vamos esta colocando a palavra atitude
em pratica e termos um planeta sustentável. A exemplo de reduzir podemos
economizar água ao tomar banho e lavar o carro e nas atividades do dia-a-dia,
reutilizar sempre que possível utilizar um produto varias vezes na hora
de fazer café por exemplo de vez utilizar filtro de papel podemos lembra o tempo
da vovó e usar o coador de pano, no que se trata do ultimo R que é o mais
importante RECICLAR utilizando sua criatividade você pode transformar o material
do lixo em outros produtos e assim salvar o planeta Terra.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Jovens do mundo celebram poder da participação
110 países. Esse é o número de nações representadas no 6o Congresso Mundial de Juventude, que começou ontem e vai até o dia 13, no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira, dia 5, a abertura oficial do evento ressaltou como a participação juvenil global pode solucionar diversos desafios do desenvolvimento sustentável.
“O que torna alguém líder não é a capacidade de falar no palco, mas o talento e a disposição para envolver pessoas. Vocês terão essa responsabilidade quando retornarem aos seus países”, afirmou Marcelo Furtado, diretor do GreenPeace Brasil, que falou diante de um auditório repleto de jovens lideranças do mundo.
A presidente do Conselho Nacional de Juventude, Angela Guimarães, afirmou que é impossível construir um mundo mais sustentável sem tolerância e respeito as diversidades.
“O caminho do desenvolvimento sustentável passa pela criação de novos valores. Esse congresso alia a teoria e prática. Tanto os diálogos como a organização do evento foram construídos com respeito a diversidade “, disse Ângela Guimarães.
Também participaram da abertura o diretor da Peace Child, David Woolcombe; o representante da Coordenadoria de Juventude da Cidade do Rio de Janeiro, Rodrigo Lua; Alec Loorz, da Ted Talks; Andrea Veach, da Techo; Helio Mattar do Instituto Akatur; e YannckduP Ont, Spark.
De jovens, para jovens e com jovens!
A abertura também evidenciou o nível de participação dos jovens no evento. Os mestres de cerimônia da atividade foram Sol Dandara e Blue Ribbon, dois colaboradores com menos de 30 anos. os delegados Tânia Kurbatoff, Biengente Manalo e Omina Sanginova também foram convidados a compartilhar suas expectativas na abertura oficial do evento.
O 6o Congresso Mundial de Juventude envolve jovens desde a concepção, organização – staff e delegados – e participantes. Se você é jovem ou trabalha com as temáticas juvenis, não deixe de participar do Fórum de Diálogo do evento no site do Congresso Mundial Virtual de Juventude.
por Infojovem
Campanha Tricolor vamos pagar com a mesma moeda.
Quando chega aqui na Bahia somos hospitaleiro e tratamos bem , o valor do ingresso custa o mesmo valor cobrado ao torcedor do Bahia. Esta na hora de mudar isso vamos tratar como nos trata.
Valor do ingresso para o visitante tem que ser R$ 150,00 não importa o jogo.
Valor do ingresso para o visitante tem que ser R$ 150,00 não importa o jogo.
Traindo nota oficial, Atlético cobra R$150 em BH
Não é só em São Paulo que os absurdos acontecem com a Nação Tricolor. Nesta quarta-feira, na partida ante o Atlético-MG, em Belo Horizonte, o torcedor azul, vermelho e branco foi praticamente obrigado a ficar do lado de fora da Arena.
Segundo informações da rádio Metrópole FM, a bilheteria do estádio Independência estava cobrando nada mais, nada menos do que R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) pelo ingresso de visitante e, devido ao valor exorbitante, parte dos torcedores do Esquadrão que foram assistir a partida não puderam entrar.
Ocorre que muitos torcedores se dirigiram ao estádio com a informação do site oficial do clube mineiro, que anunciava o valor de R$ 30,00 e, ao chegar ao local, foram surpreendidos com o valor desmedido. De acordo com a rádio, que estava no local, alguns tricolores chegaram a fazer um protesto na porta do estádio.
Segue informação verificada no momento do fechamento desta matéria, no site do Atlético-MG:
“SETOR / ACESSO / PREÇO / MEIA ENTRADA
Setor Especial Ismênia / Portão 2 / (GALO NA VEIA)
Setor Especial Minas / Portão 6 / R$ 40,00
Setor Especial Pitangui / Portão 3 / R$ 60,00
Setor Vip Ismênia / Portão 1 / R$ 200,00
Setor Vip Minas / Portão 9 / R$ 200,00
Setor Vip Pitangui / Portão 4 / R$ 200,00
Cadeira Ismênia (Visitante) / Portão 8 / R$ 30,00 (SOMENTE A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA)
Cadeira Ismênia (Atlético) / Portão 10 / R$ 30,00 (SOMENTE A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA)
Cadeira Minas / Portão 7 / R$ 20,00
Cadeira Pitangui / Portão 5 / R$ 30,00
Meia entrada para todos os setores - A venda de ingressos de meia entrada para estudantes, crianças de 0 a 12 anos e maiores de 60 anos, bem como o acesso ao estádio, serão permitidos apenas mediante apresentação dos seguintes documentos:
Crianças (0 a 12) e maiores de 60 anos - Documento de Identidade.
Estudantes – Carteira de estudante e comprovante de matrícula ou de pagamento da mensalidade.”
Matéria do Ecbahia
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Crack, uma mudança qualitativa
A água colocada ao fogo vai elevando sua temperatura mas continua água. Morna, quente. Assim é que se caracteriza um crescimento quantitativo. Aumenta a quantidade de calor mas a água continua água. Não muda de qualidade.
Depois de 100 graus, no entanto, ela vira vapor. Mudança qualitativa.
O século XX teve um crescimento quantitativo no uso e na escala de comercialização das drogas.
Socialmente os dependentes de maconha, álcool, nicotina, cocaína e outras substâncias continuavam na sua condição de pessoas socialmente inseridas nos seus estudos, no seu trabalho e nas suas famílias. Ainda que precarizando sempre esses laços.
No século passado, a quantidade de drogas comercializadas legal e ilegalmente expandiu-se mas os seus usuários sofriam degradações físicas, sociais e morais numa escala quantitativa. Ou seja, iam piorando aos poucos durante anos. Milhões de cidadãos, principalmente jovens, tornaram-se dependentes mas de alguma forma mantinham seus laços sociais. E no que pese a tensão, os sofrimentos dos viciados e de seus familiares, o quadro geral era de pessoas que continuavam estudantes, profissionais e até donas de casa, ainda que viciados.
O início do século XXI observa uma nova situação, uma mudança qualitativa tanto do sistema de distribuição quanto do usuário. A poderosa droga originada de um processo simplificado de elaboração da massa produzida a partir de folhas de coca, conhecida como “crack” produziu uma mudança de qualidade no mundo das drogas.
A água virou vapor no panorama da drogadição.
A extrema rapidez entre a experimentação e a dependência, os efeitos rapidíssimos e devastadores da droga sobre o organismo humano, a facilidade no uso e, principalmente, o preço baixíssimo da “pedra” explodiram os paradígmas do uso e da distribuição de drogas. Arrebentaram, também, as estruturas do tráfico, criando outras.
Mas, acima de tudo operou uma mudança qualitativa no usuário que em alguns meses deixa de ser um cidadão dependente que, mal ou bem, trabalha e se relaciona com a família, para se transformar num ser marginalizado. Numa velocidade surpreendente, transforma-se num marginal, roubando inicialmente a família, depois os vizinhos e amigos e, frequentemente, passando a roubar de forma indiscriminada, integrando-se a quadrilhas.
O preço baixo da droga estourou o sistema do crime organizado que se alimentava de mercados com algum poder aquisitivo. Multiplicaram-se as “cracolândias” nas ruas e bairros pobres das cidades.
Cinco ou dez vezes mais barato que a cocaína e a maconha, o “crack” se difundiu transformando crianças viciadas em “aviõezinhos” de um tráfico de quadrilhas multiplicadas.
Jovens pobres e de classe média entram num estado próximo da loucura com dois ou três meses de uso continuado.
A extraordinária massificação do “crack” pelo seu preço, ampliou enormemente a já existente pena de morte para traficantes e usuários inadimplentes. Isso tem muito haver com o aumento de 30% de assassinatos de jovens de um ano para outro.
Trata-se de uma epidemia social, numa escala acima dos paradígmas tradicionais da segurança pública, das metodologias de tratamento psico-sociais e mesmo da prevenção clássica e suas “campanhas educativas”. Ninguém estava preparado para algo tão avassalador principalmente nas grandes cidades com a maioria da população na linha da pobreza. São milhares de novos marginais que entram nos espaços sociais de responsabilidade da segurança pública.
Reafirmar que “crack” mata é insuficiente . Afinal muitas coisa matam.
Por outro lado desconhecer a novidade do fenômeno e seus efeitos sobre a segurança pública nos últimos 10 anos, agravados na Bahia nos últimos 4 anos, seria má fé política.
Destinar 400 milhões para crack e “outras drogas” para todo o Brasil como fez o Governo Federal é importante mas ainda é muito pouco.
E o que fazer?
Primeiro compreender a dimensão e a profundidade do problema, razão deste texto. Segundo abrir humildemente o pensamento para ações efetivas articuladas no curto, médio e no longo prazo que não cabem neste espaço.
Domingos Leonelli
terça-feira, 5 de junho de 2012
05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Preservar o meio ambiente é muito importante para que possamos ter um planeta saudável e rico em recursos naturais no futuro.
Vamos aproveitar este dia e listar quantas ações podemos fazer para colaborar na preservação do meio ambiente. Se todo mundo fizer um pouquinho, podemos contribuir um montão para o mundo!
Segue algumas medidas que podemos facilmente tomar em para nosso dia dia:
Água
- Escovando os dentes - desligue a água enquanto faz a escovação.
- Lavando a louça - desligue a água enquanto ensaboa pratos, copos, talheres e panelas.
- Tomando banho - nada de banhos muito longos e quando estiver se ensaboando, desligue a torneira.
Energia
- Desligue as luzes - ao sair do seu quarto, sala ou cozinha não esqueça de apagar as luzes.
- Desligue aparelhos eletrônicos - não deixe a televisão, rádio ou computador ligado caso não esteja sendo utilizado.
- Ar condicionado - utilize com moderação!
- Lavando roupa suja - dedique dias da semana para lavar a roupa. Assim você utiliza a máquina de lavar em sua capacidade máxima, economizando energia e água ao mesmo tempo.
- Passando roupa - também dedique dias da semana para passar roupa. Evitando assim, o liga e desliga.
Lixo
- Coleta seletiva - tenha uma atitude bacana. Programe a coleta seletiva na sua casa. É muito fácil, basta separar os lixos em: material orgânico, papel, metal, vidro e plástico.
Desta forma, você estará fazendo uma grande contribuição à mãe natureza, já que este material será reciclado, ou seja, será reaproveitado para a fabricação de novos produtos.
Transportes
As emissões de gases emitidos pelos transportes é muito nociva para a nossa atmosfera. Mas podemos tomar algumas atitudes para contribuir na diminuição da emissão de gases.
- A caminho da escola - Utilizar os transportes coletivos é sempre mais saudável para o planeta. Por isto, quanto mais gente utilizar um mesmo veículo melhor. Se você vai de carro para a escola, que tal combinar um rodízio com os colegas que moram perto! Além de ser uma atitude consciente, você aproveita e faz novos amigos!
Agora, se a sua escola é perto de casa, larga de preguiça e vá a pé! Assim, você estará cuidando da saúde do nosso planeta, e da sua saúde também!
05 de junho dia do Meio Ambiente e Ecologia
No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Graduada em Pedagogia
ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI FALTAR
Neste 5 de junho, dia do Meio
Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação
mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo
relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa
Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o
equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água
doce.
Dos exíguos 2,5% de água doce
existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e
aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água,
distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação
tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas
dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce
disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício
desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas
pelas diferentes esferas governamentais.
Sabe-se que o maior consumo de água
doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles
têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias,
torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.
Ações globais e estruturais, como a
irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à
implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de
metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água,
caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o
alagamento.
As medidas de incentivo à troca de
equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que
consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por
acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores
e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos
bem-sucedidos de diminuição do consumo.
Os equipamentos economizadores estão
disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003.
Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e
Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de
bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários
para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.
Enquanto isso, no Brasil temos
campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas
assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que
aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com
desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução.
Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias
gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de
implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do
consumo de água.
A concessionária Sabesp, que atende a
maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um
projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja
deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total
produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em
diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria
se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o
contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o
incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.
O governo federal, por sua vez,
poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que
adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais
milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das
águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5
bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação
desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por
gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a
sociedade como um todo.
Autor: Carlos Lemos
da Costa
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Regulamentação da Lei do Meio Ambiente acontece nesta terça
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado amanhã, 5 de junho, ganhará uma celebração especial na Bahia. Às 9h30, na Fundação Luís Eduardo Magalhães, será assinado o decreto que regulamenta a Lei do Meio Ambiente e Recursos Hídricos no estado.
Também serão lançados, durante o evento, o Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos (Seia) e o Programa de Consolidação Territorial das Unidades de Conservação. Estarão presentes o governador Jaques Wagner e o titular da pasta, Eugênio Spengler.
Com a assinatura do decreto pelo governador, 11 dispositivos da lei ambiental baiana serão regulamentados. Entre as mudanças propostas, estão alterações no Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram), a fusão entre o Seia e o Sistema Estadual de Informações de Recursos Hídricos (Seirh) e a integração das políticas ambientais. Aprovada pela Assembleia Legislativa em 20 de dezembro de 2011, a Lei nº 12.377/2011 já está em vigor.
Fonte: 10 s
A verdade sobre os agrotóxicos.
HÁ UM MÊS, A AGENCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) DIVULGOU OS RESULTADOS DE UM ESTUDO INICIADO EM
2010 SOBRE A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR AGROTÓXICOS - E SUAS CONCLUSÕES
DEIXARAM QUASE EM PÂNICO OS CONSUMIDORES QUE SE PREOCUPAM EM PÔR À MESA APENAS
AQUELAS FRUTAS E HORTALIÇAS QUE COLABOREM COM SUA SAÚDE.
No balanço geral da Anvisa 28% dos produtos
avaliados foram considerados insatisfatórios; no topo do ranking vinha o
pimentão (com assustadores 91,8% de amostras contaminadas), seguido por
morango, pepino, alface e cenoura. Estariam os brasileiros, então,
intoxicando-se perigosamente cada vez que levam o garfo à boca e arriscando uma
doença grave no futuro? Definitivamente, não: quando se esmiúça o relatório,
vê-se que muito do receio que ele provocou é exagerado ou infundado. Para
explicar por que é assim, VEJA conversou com oito engenheiros agrônomos que
atuam em centros de referência do assunto no país.
Antes de mais nada: por que os agricultores se valem de produtos que, em
seu próprio nome, já trazem o sufixo "tóxico"?
A palavra "agrotóxico" é
imprecisa e algo carregada de um julgamento de valor - resquício do tempo, há
muito deixado para trás, em que essas substâncias eram colocadas o mercado sem
pesquisa suficiente sobre suas propriedades e seus efeitos, e usadas de forma
indiscriminada. O nome certo é "defensivo agrícola", uma vez que esses
produtos servem não para intoxicar a lavoura ou o consumidor, mas sim para
defender a plantação de pragas, insetos e parasitas e evitar que ela se perca.
O Programa de Análise de Resíduos de
Agrotóxicos em Alimentos avaliou 2488 amostras de dezoito tipos de alimento -
abacaxi, alface, arroz, batatam beterraba, cebola cenoura, couve, feijão,
laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate. A
escolha das variedades obedeceu à combinação de três parâmetros: os dados de
consumo do IBGE (que levanta os itens mais comuns na mesa dos brasileiros), a
disponibilidade nos supermercados e as culturas em que o uso de defensivos é
costumeiramente intensivo, por serem mais vulneráveis a pragas ou pestes. Os
vegetais foram coletados e analisados em 2010.
A classificação segui dois critérios:
resíduo, no alimento, de defensivo acima do limite permitido e detecção do uso
de defensivo não autorizado para aquela determinada cultura. Das 2488 amostras,
694 foram consideradas irregulares.
Apenas 3,6% dos produtos avalidos
revelaram teor de agrotóxico acima do limite máximo de resíduo (LMR), índice
que determina o consumo sem riscos à saúde. Ou seja, das 2488 amostras, 89
foram reprovadas. Isso pode acontecer por dois motivos: porque o agricultor
aplicou na lavoura uma dose acima da indicada ou porque desrespeitou o chamado
período de carência - o intervalo mínimo entre o uso do pesticida e a colheita,
tempo em que o defensivo se degrada e perde sua toxidade para os seres humanos.
Em geral, muito pouco. Segundo
toxilogista Ângelo Trapé, professor da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), esse é um quesito em que o receio é quase sempre injustificado, já
que as margens de segurança são altíssimas. Para definirem o nível de seguro de
resíduos de defensivos agrícolas que um ser humano pode ingerir diariamente, os
cientistas primeiro realizam estudos em animais. O valor que não apresenta
riscos para eles é então dividido por 100 - e assim se chega ao limite máximo
aceitável para o homem. Ou seja, o nível de resíduo detectado nas amostras
coletadas teria de estar 1000% acima do permitido para que se começasse a
pensar em risco real. E nenhum caso dessa monta foi verificado.
Não, eles eram comercializados
legalmente no país. O que acontece é que cada produto deve informar, no rótulo,
o tipo de alimento ao qual é destinado. "Para registrar um novo produto, o
fabricante gasta mlhões de dólares. E, mesmo quando a marca já está no mercado,
incluir uma nova cultura no rótulo custa entre 35000 e 40000 dólares",
explica Luís Rangel, coodenador-geral de agrotóxico do Ministério da
Agricultura. Resultado: como o processo é oneroso, as empresas preferem
investir em defensivos que serão vendidos aos grandes produtores, como setores
de algodão, soja e milho, em detrimento daqueles destinados às culturas
pequenas, como as hortaliças. "Assim, quando não há defensivo registrado
para eliminar pragas que atacam uma cultura pequena, o produtor se vê obrigado
a recorrer a um defensivo não autorizado, mas que traz o princípio ativo do
qual ele necessita", explica Celso Omoto, professor da Faculdade de
Engenharia Agrônomica da Universidade de São Paulo, em Piracicaba.
Não necessariamente. As pesquisas
mostram que um defensivo não oferece mais ou menos riscos à saúde se aplicado
neste ou naquele alimento. Ou seja, o produto X, indicado para tomante, não
ficará mais tóxico por ser utilizado no pimentão. "O problema está na
soma: resíduos de um mesmo agrotóxico em vários dos alimentos que constam da dieta
de uma pessoa podem vir a extrapolar seu limite máximo", diz Luiz Cláudio
Meirelles, gerente-geral da toxicologia da Anvisa. Mas a situação não é
alarmante. "Como a margem de segurança para o cálculo do LMR é alta, é
muito provável que o consumo desses alimentos não ofereça nenhuma implicação à
saúde", diz o médico patologista João Lauro Camargo, da Faculdade de
Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu.
De forma alguma. Isso vale para todos
os dezoito alimentos avaliados. "Como os resíduos apresentados estão
dentro de níveis seguros - quando houve excesso, ele era irrisório - não há
motivo para a preocupação em termos de saúde pública", explica Ângelo
Trapé, da Unicamp.
Não, pois o defensivo penetra na
polpa do alimento ou circula pela seiva da planta. Nas últimas semanas, muitas
"receitas" para remover defensivos circulam por aí - inclusive em
telejornais de grande alcance -, como lavar os alimentos com água e sabão ou
mergulhá-los em uma solução de hipoclorito de sódio, que nada mais é do que
água sanitária diluída. Pura balela. "A lavagem com qualquer uma dessas
susbtâncias remove micróbios e coliformes fecias, mas não os resíduos
químicos", explica o engenheiro agrônomo José Otávio Menten, professor da
Universidade de São Paulo em Piracicaba. A fruta e a verdura ficam limpinhas, o
que é ótimo. Mas o que houver de resíduo químico nelas continuará ali.
Descascar o alimento ou retirar as
folhas externas dos maços de alface, por exemplo, elimina apenas o resíduo
presente nesses partes do vegetal. O que está nas outras partes permanece. Além
disso, as cascas de muitos alimentos são altamente nutritivas, e descartá-las
pode ser um desperdício.
Não. O que determina se algum resíduo
permanecerá no alimento é o manejo do produto na lavoura: a quantidade
empregada e o período de carência indicado para aquela substância em
particular. Se tudo for feito conforme a bula, entre o dia da aplicação do
defensivo e o da colheita a dose correta sofrerá degradação natural com a ação
dos raios solares, da chuva e de microrganismos.
"Não existe comprovação
científica de que o consumo a longo prazo de resíduos de pesticidas nos
alimentos provoque problemas graves em seres humanos. A associação entre o uso
de defensivos e a ocorrência de câncer, malformação fetal ou distúrbios
neurológicos só foi demonstrada em animais expostos a concentrações altíssimas
desses produtos", diz o toxicologista Flávio Zambrone, presidente do Instituto
Brasileito de Toxicologia. Também não há casos de intoxicação aguda provocada
pela ingestão de um alimento contaminado.
Apenas quando eles não respeitam as
regras de uso. "Os principais efeitos adversos são problemas
gatrointestinais e dermatológicos provocados por exposição a doses
elevadas", diz Ângelo Trapé. Os equipamentos de segurança e as precauções
recomendadas pelos fabricantes reduzem drasticamente os riscos de contaminação.
"Como o Brasil é um dos países mais rigorosos no processo de registro de
agrotóxicos, os produtos disponíveis no mercado são seguros", diz a
engenheira agrônoma Rumy Goto, da Unesp.
Sim, com programas educacionais que
ensinem o agricultor a escolher o produto certo, aplicar a dose correta e
respeitar o período de carência para a colheita segura. O produtor pode, por
exemplo, optar por agrotóxicos seletivos, que agem na praga sem extirpar seus
inimigos naturais. Assim, o inseticida que nata o pulgão (praga) não elimina a
joaninha (que se alimenta de pulgões e, assim, provome o controle natural da
praga), o que reduz a necessidade de mais defensivos. Outra solução envolve
manejos agrícolas, como a rotação de culturas para quebrar o ciclo de vida da
praga. "O produtor deve entender que existem diversas ferramentas para
controlar pragas. Sem esse conhecimento, ele acaba optando pelo produto mais
barato ou não autorizado para aquela cultura", diz o engenheiro agrônomo
Celso Omoto, da USP.
Por enquanto, não. Mas o Ministério
da Agricultura pretende criar um cadastro de produtores multados por uso
indiscriminado de defensivos agrícolas e disponibilizá-lo para consulta pública
em seu site. Essa medida poderá incentivar os bons produtores a identificar
seus produtos com um selo, como já é possível encontrar nas gôndolas de
supermercados
ORGÂNICOS EM PRATOS LIMPOS
O temor de que alimentos com defensivos agrícolas façam mal á saúde tem
feito com que muitos consumidores cogitem substituir frutas, verduras e legumes
convencionais por seus equivalentes “orgânicos”, ainda que tenham de
desembolsar o dobro por isso. Veja o que dizem os especialistas sobre esse tipo
de cultivo.
O que são alimentos orgânicos:
Aqueles cultivados sem o uso de agrotóxicos ou hormônios de
crescimento.
O que é permitido numa cultura orgânica:
Plantar ervas daninhas que atraiam para si as pragas, usar
adubos naturais, como esterco, e empregar extratos vegetais, como os de nim e
pimenta, para combater pestes. No entanto, segundo os engenheiros agrônomos
Rumy Goto, da Unesp, e José Otávio Menten, da Universidade de São Paulo,
algumas exceções são permitidas. “Para nutrirem o solo, os agricultores usam
fertilizantes á base de compostos químicos, como o sulfato de potássio”, diz
Rumy. Mentem destaca ainda a utilização, na plantação orgânica, de defensivos
amplamente empregados na agricultura convencional, como o enxofre, a calda de
fumo e a calda de bordalesa (mistura de sulfato de cobre com cal). Essas
substâncias, porém, não são inofencivas. “Todos esses produtos “orgânicos”
deveriam ser submetidos a avaliações”, defende Mentem.
Como identificá-los:
Desde janeiro de 2011, os orgânicos vendidos em lojas e
supermecados vêm com um selo do Ministério da Agricultura. Nas feiras, o
consumidor deve verificar se o vendedor possui o cadastro de agricultor orgânico.
A lista de habilitados está no site Prefira Orgânicos
(www.prefiraorganicos.com.br). Não que isso seja garantia, entretanto. As
regras para o credenciamento e a fiscalização são um bocado vagas e têm muitas
lacunas. Por isso mesmo, algumas grandes redes de varejo se certificam de que
não estão vendendo gato por lebre testando elas próprias em laboratório,
periodicamente, amostras dos vegetais que exibem em suas gôndolas.
Quem fornece o selo:
O produtor pode obtê-lo de duas maneiras. A primeira é contratar
uma das seis empresas credenciadas pelo governo para o serviço. Elas avaliam a
qualidade do solo e da água de plantação antes de fornecer o selo. A outra são
chamadas de Sistemas participativos de Garantia (SPG) em que um grupo de
prdutores se reúne com consumidores, pesquisadores e técnicos, seja eles
agrônomos ou não, e solicita autorização ao Ministério da Agricultura para se
certificar.
Quem fiscaliza:
Não há fiscalização sobre o comércio de orgânicos em feiras
livres. Nos outros casos, ela é feita pelas próprias empresas que concedem os
selos ou pelos grupos formados nos SPG. As regras para a fiscalização, que deve
acontecer pelo menos uma vez por ano, não são claras, nem são exigidas análises
periódicas para detectar eventuais resíduos de defensivos químicos nas
plantações. “Esse tipo de avaliação só ocorre quando há um denúncia ou quando
se constata um risco, como a identificação de uma plantação vizinha que utiliza
produtos químicos”, diz Rogério Pereira Dias, coordenador de Agroecologia do Ministério
da Agricultura.
Riscos:
Sem o controle adequado de produção e
armazenagem, as plantas orgânicas podem ser contaminadas por fungos ou por
bactérias como a salmonela e a Escherichia coli. Um caso célebre aconteceu na
Alemanha, em junho de 2011: mais de quarenta pessoas morreram e milhares foram
parar no hospital após ingerir brotos de feijão de uma fazenda orgânica
contaminados com E. coli. Ou seja, não só por ser orgânico um produto é
necessária e automaticamente mais saudável que o similar cultivado como o
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