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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Inscrições para o 2º Curso Virtual de Formulação e Gestão em PPJ

O segundo Curso Virtual de Formulação e Gestão em Políticas Públicas de Juventude realizado pela Universidade da Juventude ocorrerá a partir de 17 de janeiro até 13 de fevereiro de 2011.
O Curso Virtual de Formulação e Gestão em Políticas Públicas de Juventude visa fortalecer as competências individuais e institucionais dos atores estratégicos envolvidos na formulação, gestão e no controle social de planos, estratégias e programas de juventude, principalmente os gestores e as lideranças jovens relacionadas com as políticas públicas de juventude no Brasil.
O programa acadêmico, coordenado por Alessandro de Leon, está estruturado em 4 módulos de aprendizagem, com a carga horária de 40 horas durante o período de quatro semanas.

A inscrição para esse curso está aberta até o dia de 15 de dezembro de 2010 aqui

GARANTE A SUA VAGA E INSCREVA-SE JÁ!

Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores

O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas.
Veja a lista dos dez cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.
As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.
Analista ou coordenador contábil com inglês fluente:
“Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse”, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.
Consultor SAP com inglês fluente e experiência:
Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. “Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior”, afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.
Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI):
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.
Profissionais da área de vendas e teleatendimento:
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.
Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo:
“A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo”, Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.
Engenheiros:
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil. “O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso”, diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.
Médicos:
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.
Secretárias:
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. “Não tem candidatas jovens”, afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.
Profissionais da área de mineração:
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.
Profissionais da área petroquímica e de energia:
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. “Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor.”
Leia mais aqui

Fonte : G1

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

3º Encontro Nacional de Conselhos de Juventude

O 3º Encontro Nacional de Conselhos de Juventude, que está sendo realizado em Brasília, no Nobile Lakeside Convention & Resort, nos dias 28 a 30 de novembro. O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e objetiva socializar as experiências nacionais, estaduais e municipais em torno das Políticas Públicas de Juventude (PPJ).
Nesta edição 112 conselhos de 24 estados estarão reunidos para analisar, discutir e compartilhar experiências relacionadas às políticas públicas de juventude. Durante o evento será tratado também sobre a 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude que deverá acontecer em 2011.
A abertura do encontro aconteceu no domingo (28), às 19h com a participação do secretário nacional de juventude, Beto Cury, do diretor da Organização Iberoamericana de Juventude (OIJ), Alejo Ramirez e do presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira. Também são esperados no evento a presidente eleita, Dilma Rousseff e o ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A programação completa do 3º Encontro Nacional de Conselhos de Juventude pode ser conferida aqui

Fonte: Info Jovem

O impacto do racismo na infância.

Ana Márcia Diógenes – Coordenadora do UNICEF (CE, PI e RN)


Como uma pessoa se torna preconceituosa? Como uma pessoa se torna racista? Todas as crianças nascem “zeradas” em termos de pensamento ou comportamento de segregação, mas, com o passar do tempo, dependendo de influências ou vivências, podem acumular um volume de lógicas e raciocínios que redundam no não reconhecimento do outro, quando este outro é de raça ou cor diferente da sua. Pais, parentes e professores, pelo papel que têm na formação da criança, são responsáveis para que um cidadão aprenda a respeitar, desde cedo, a diversidade étnico-racial.
Mesmo a prática do racismo sendo crime inafiançável e imprescritível, segundo a Constituição de 1988, em seu art. 5º – inc. XLII, ainda assim é comum assistirmos falas e declarações de conteúdo racista como algo “comum” em tom de brincadeira, ou de piadas. Isso tem se reproduzido de geração a geração e passado de pai para filho, como se fosse um costume de família. Dessa forma “natural”, em tom de brincadeira, poucos assumem o preconceito, mas os efeitos na formação de uma criança são concretos: ela passa a não compreender a riqueza da diferença e a igualdade dos direitos entre as pessoas. São impactos visíveis na vida de crianças e adolescentes negros, indígenas e brancas.
O UNICEF, como agência da ONU que tem a missão de defender direitos de crianças e adolescentes, lança hoje, dia 29 de novembro, uma campanha em nível nacional para alertar sobre o impacto do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes e contribuir para promover iniciativas que contribuam com a redução das disparidades. No Rio Grande do Norte, o lançamento acontece dia 30 de novembro, na Assembléia Legislativa.
Os números falam por si. No Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 160 mil indígenas, ou seja, 54,5% das crianças são negras ou indígenas. Um dado que assusta e que revela as disparidades: 65% das crianças pobres são negras. Quando se analisam números da mortalidade infantil, de crianças fora da escola ou de mortes de adolescentes negros, fica ainda mais explícita a necessidade de alertar a sociedade e mobilizar para que sejam asseguradas a equidade e a igualdade étnico-racial desde a infância.
A campanha sobre o racismo na infância foi desenvolvida com o objetivo de contribuir para rever o imaginário, principalmente quebrar a comodidade da falsa afirmação de que não existe racismo no Brasil; ajudar a promover o respeito entre as pessoas e práticas que combatam a discriminação, colaborando para a afirmação das identidades de crianças indígenas, negras e brancas.
Entre os resultados esperados, está o aumento do reconhecimento sobre os efeitos do racismo na vida de crianças e adolescentes e da valorização de direitos, identidades e da diversidade cultural. Em nível de políticas públicas, o que se espera é a formulação e implementação de ações voltadas para a redução das disparidades na educação, saúde e proteção dos direitos.
O conceito de equidade, ou seja, a disposição para que o direito do outro seja reconhecido de forma imparcial e igualitária, é o que move a campanha. E é o que se espera que seja percebido como valor a ser cultivado na educação de crianças e adolescentes, para que gerações de crianças e adolescentes negros e indígenas, que passaram séculos à margem de políticas públicas, sejam efetivamente reconhecidos na categoria de sujeitos de direitos.

Fonte: Tribuna do Norte

O que é ser homem?

Este texto foi retirado do Blog http://www.omachocado.wordpress.com/  do qual achei muito interessante a idéia vale a pena você dar uma olhadinha o tema é sugestivo.



O que é ser homem?


Ser homem hoje num centro urbano, é o mesmo que é entre os ianomanis ou o que era entre os bandeirantes da época colonial?
Não, não é.
Porque ser homem não é uma questão apenas biológica, as diferentes masculinidades se constróem conforme a sua cultura.
Ser homem é algo a ser conquistado pelo menino, é algo absorvido de uma expectativa social que já começa antes mesmo da escolha da cor das roupas do bebê, permeia seus brinquedos, seus podes e não-podes, seus heróis, seus esportes, seu estudo, seus amigos e suas paqueras, sua profissão, seu papel na família.
Uma expectativa social tão profunda que só percebemos a ponta de seu iceberg, mas que vai influenciar o que este homem vai poder desenvolver com esta mesma profundidade.
Por muito tempo, ao homem foi reservado o espaço do prover; à mulher coube o espaço do cuidar.
Ao homem coube o espaço fora de casa, de caçar, de construir, de produzir; à mulher o espaço do lar, de nutrir de comida e afeto, de educar, de se responsabilizar pelo outro.
E a mulher educou os meninos a desenvolver mais alguns sentimentos e as meninas outros. A expressão da raiva coube ao masculino por favorecer a agressividade necessária ao provedor, a expressão da ternura coube ao feminino por favorecer à nutrição e ao cuidado. Ao masculino coube o fazer, ao feminino coube o sentir. O menino nem mesmo aprendeu a reconhecer o que sente e poder falar sobre seus sentimentos.
Mas às culturas mudam, e as mulheres entram no mercado de trabalho, a automação progride, o capital internacional se desloca da produção para a especulação financeira gerando uma sociedade sem empregos. O trabalho se especializa tanto que o homem não conhece o que produz. O desemprego e o sub-emprego crescem, e com eles a crise de poder do homem que não consegue mais cumprir o papel que é dele esperado.
Sem ter desenvolvido uma capacidade de expressão emocional, faltam aos homens palavras para elaborar essa transformação. Sem palavras, sentindo-se ferido, ele uso o punho como defesa e se torna violento.
Mas qual tem sido o modelo do homem masculino? O machão.
O estereótipo do machão é centrado nos excessos: de sexo, atividade, velocidade, poder, etc. Ele é insensível, vingativo, arrogante, reservado, frio, prepotente, autoritário, rebelde, dominador, cínico, exibicionista, cheio de si, voltado para a ação em detrimento dos sentimentos, incapaz de controlar seus desejos. Sua valentia encobre o enorme medo que tem do desamparo, de aceitar a sua receptividade, de ter consciência da dor.
Em resumo, do homem se espera que ele seja desumano. Violentado na sua humanidade, o homem se volta violento.
Toda violência é prepotente. Toda prepotência é uma reação a uma impotência a ser escondida. Quando não há o poder real, no sentido de uma capacidade para realizar, surge o poder de dominação. Quem realmente pode, não necessita dominar.
Antes expulso do espaço da casa, o homem hoje está sendo expulso do próprio espaço social ao lhe ser subtraído o papel de provedor.
Seu refúgio? A ilusão. Ao invés de produzir realidades passa a consumir imagens.
Ao perder as disputas reais, busca um outro espaço onde possa vencê-las. Seus heróis, nos filmes de ação lutam por ele, nas novelas transam por ele, e os robôs produzem por ele carros na fábrica onde ele trabalhava. Ao menos assim ainda se sente inserido na sociedade, e como ela é rica e poderosa por trás das telas e vitrines. Mas ele luta sim, ontem destruiu todos os bandidos no vídeo-game, transa pelo disque-sexo e pela Internet, e algum dia ainda vai comprar aquele carro fantástico quando ganhar na sena.
Ao perder a sua força real, o homem de hoje retoca a sua imagem para não perder a pose; malha, mas hoje seus músculos não mais constroem, só servem para ele se exibir. Vive em um espaço tão virtual quanto o H de Homem.
Sua alternativa? Conquistar os espaços da realidade perdida: no lar, na intimidade do seu corpo, na expressão de sua emoção, na integração do seu afeto com sua sexualidade, qualquer que seja sua orientação sexual.
Surge um novo omem sem H que quer liberar a sua lágrima, poder dizer não na cama, ser tirado para dançar, receber flores, trocar fraldas, simbolizar seu órgão de amor mais por coisas gostosas do que por instrumentos de guerra (expressões extraídas do manifesto masculinista); em suma, resgatar o espaço de sua sensibilidade, descobrir que há um coração pulsante escondido sob esse peito.
Percebe que foi ele mesmo quem construiu este espaço social de uma frieza que agora o exclui, e que portanto pode alterá-lo.
Para reconquistá-lo só precisa do calor de seu próprio coração.

José Guilherme Couto de Oliveira
publicado no Jornal Nexos nº 8 – out/1999

domingo, 28 de novembro de 2010

28 de Novembro - DIA DO SOLDADO DESCONHECIDO.

SOLDADO DESCONHECIDO


Os homens, numa obra-prima de sua ignorância e de sua loucura, inventaram as guerras.
E começaram a se matar, destruindo-se impiedosamente, cada vez com mais ansiedade, cada vez em maior número.

Num requinte de sua maldade os homens aperfeiçoaram os engenhos bélicos, multiplicando a sua força destruidora para matar mais e mais depressa.
Com variados pretextos as guerras se sucedem por todo o mundo, num fratricídio cada vez mais assustador, cada vez mais cruel, cada vez mais insano.

Ao longo dos tempos muitos soldados tombaram nos campos de batalha. Alguns cobertos de glória pelo valor demonstrado, pelo heroísmo de suas ações, pela abnegação com que deram suas vidas por uma causa que muitas vezes eles nem conseguiram compreender. E morreram, muitas vezes sem se dar conta de que eram vítimas da incompreensão de líderes, alguns dos quais sanguinários, corruptos e com tresloucados sonhos de hegemonia.

Nem todos os soldados, porém, morreram assim gloriosamente, ficando seus nomes na História de seus países como exemplos de patriotismo e bravura.
Outros, em número imensamente maior, morreram anonimamente, sem que se soubesse sequer os seus nomes, e quando não ficaram expostos ao apetite dos abutres tiveram para seu descanso a vala comum dos desconhecidos.

Por mais valentes que tenham sido, muitas vezes não se soube o que fizeram, como lutaram, com que coragem enfrentaram aqueles que alguém lhes disse que eram seus inimigos.
Não houve toque de clarim no seu sepultamento.
Não houve salva de canhões no momento em que desceram à sepultura.
Não houve discursos, não houve homenagens.

Soldados desconhecidos, um dia alguém se lembrou de enaltece-los.
A ideia foi aceita, a intenção foi compreendida e por todo o mundo surgiram monumentos em honra ao SOLDADO DESCONHECIDO.
E foi escolhida uma data para homenageá-lo, sem preocupação quanto a sua nacionalidade, sem que se leve em conta a guerra em que tombou, sem que se considere o motivo da hecatombe da qual foi personagem e vítima.

28 de Novembro - DIA DO SOLDADO DESCONHECIDO.
Muitos prestam nesse dia as suas homenagens a essa vítima anônima da estupidez humana.
É provável que haja muitos toques de clarins, muitos discursos em frente a monumentos ornamentados com flores, muitas palavras de louvor a esse soldado que morreu no anonimato.
Talvez alguém se lembre que esses soldados deixaram mães inconsoláveis, esposas angustiadas, filhos na orfandade.
Poucos, no entanto, lembrarão de rezar pelas suas almas.
Façamos isso, pedindo a Deus por eles, pedindo ao Criador que abençoe a todos os soldados desconhecidos, de todas as guerras, de todos os países.
E que sirva esse dia que lhes é dedicado para uma reflexão sobre a insensatez humana que continua produzindo guerras e aumentando o número de soldados desconhecidos.
Que Deus dê juízo aos líderes mundiais, para que não se percam vidas inutilmente e haja concórdia e amor na face da terra.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Se vivo o capoeirista Mestre Bimba faria 111 anos.

Bimba e a Capoeira
Manoel começou a treinar capoeira aos 12 anos na Estrada dos Boiadeiros no bairro da Liberdade, e seu primeiro mestre foi o africano Bentinho capitão da Companhia de Navegação Baiana. Em 1918, Bimba começou a dar aulas.
Acreditando que a capoeira tinha que se renovar para não se perder, Bimba desenvolveu um novo estilo de capoeira, com método de ensino próprio e rituais como Batizado, Formatura e Especialização. Assim, em 1929, foi criada a luta regional baiana, conhecida mais tarde como Capoeira Regional.
Sua primeira academia foi fundada no início da década de 30, sendo expedido o alvará de funcionamento em 1937, o primeiro alvará para uma academia de capoeira. E em 1946 foi feita a primeira apresentação de capoeira.
Em 1953, Mestre Bimba se apresentou para o então presidente Getúlio Vargas, que declarou ser a capoeira o único esporte verdadeiramente nacional.
Sem ter apoio e o merecido reconhecimento na Bahia, o mestre mudou-se para Goiás, em busca de novas oportunidades, mas suas expectativas não foram realizadas e, em fevereiro de 1974, mestre Bimba faleceu após sofrer um derrame cerebral.
Em um reconhecimento póstumo, em 12 de Junho de 1996, a Universidade Federal da Bahia, concedeu, por unanimidade o título de Doutor Honoris Causa a Manoel dos Reis Machado, Mestre Bimba.

A CAPOEIRA REGIONAL BAIANA - PASSADO E PRESENTE

Manoel dos Reis Machado, nasceu em 23 de Novembro de 1899, depois das pesquisas na Freguesia de Brotas, Engenho Velho em Salvador – Bahia.
Filho de Luís Cândido Machado, batuqueiro e de dona Maria Martinho do Bonfim.
Esse nome de guerra Bimba, surgiu de uma aposta entre a sua mãe e a parteira disse que seria um homem a palavra Bimba origina-se de órgão genital masculino.
Ao longo dos anos o senhor Manuel dos Reis Machado foi carregador e teve outras profissões como “ bico” para sobreviver, sendo que a sua real profissão foi a de mestre de capoeira. Lógico que nesta época era muito difícil sobreviver do oficio da capoeira pois todos os capoeiristas eram marginalizados sem oportunidades e por não ser alvo da manipulação do governo da época a capoeira era vista como uma ameaça a ordem e aos bons costumes. Apenas um delegado “calça curta” Pedro de Araújo Gordilho “ Pedrito” que era o maior perseguidor de todos os capoeiristas tiveram resistência, souberam disfarçar a nobre arte escondendo-a no folclore, nos terreiros de candomblé, a capoeira, nessa época fica cada vez mais escassas a repressão, tira aos poucos sua espontaneidade, sua essência. Os mestres de capoeira antigos continuam resistindo, mas é inevitável que esta capoeira antiga que tinha no máximo 10 golpes e pouca conservação na sua originalidade ou essência. Faltava o grito de liberdade que a capoeira esperava de todos os mestres da capoeira antigas e até mesmo dos “pseudo angola”, mas não foi desta vez que os negros iriam se unir para fortalecer e lembrar dos nossos ancestrais da nossa verdadeira história cultural. A capoeira antiga perdeu um pouco sua força de união, então mais uma vez ainda não era o momento. Com isso foram surgindo as mudanças inevitáveis com o aparecimento da LUTA REGIONAL BAIANA que subiu no ringue mostrando sua forma eficiente de lutar a capoeira, sendo então desenvolvida por Manoel dos Reis Machado (Mestre Bimba) conhecedor do batuque antiga luta de negros e também conhecedor da capoeira antiga com esta junção denominou-se LUTA REGIONAL BAIANA, isto, na década de 20, para ser mais preciso 1928, com isso o grande mestre Bimba tornou-se o rei da capoeira e da Capoeiragem Baiana, como tinha grande espírito de mudança e com inteligência apurada introduziu golpes de outras lutas marciais na sua luta regional baiana, isto aconteceu ao longo dos anos ou até mesmo a cada 10 anos essas mudanças eram freqüentes, Mestre Bimba retirava alguns golpes que achava que não mais era eficiente, muitos movimentos e golpes ficaram em desuso.
Se a capoeira antiga primava pelos movimentos harmônicos, leves e procurando buscar a malícia, a destreza, a sagacidade e num momento de descuido ou do erro do seu companheiro vinha o ataque mostrando sua força.
Já na LUTA REGIONAL BAIANA primava pela definição dos golpes usado as táticas do seu movimentos e golpes rápidos para finalizar seus adversários.
Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia, no clube União em apuros, situado á rua do Bângala, ensinou também na Roça do Lôbo, espaço utilizado mais tarde para os cursos de especialização dos alunos já formados pelo Mestre Bimba.
Em 1937, Mestre Bimba registra sua academia na Secretaria de Educação Saúde e Assistência Pública, ensinando capoeira também no CPOR, algum tempo depois com a ajuda de amigos e discípulos inaugurou sua segunda academia no ano de 1942 situada á Rua das Laranjeiras, 01 – Pelourinho sendo que este foi o espaço mais importante da sua vida, por estar localizado no centro da cidade e próximo a Faculdade de Medicina onde inclusive possuía vários alunos da própria faculdade e também estudantes de outras áreas, mantida até hoje aberta, conservado toda sua originalidade.
Todos os contatos do Mestre Bimba eram realizados sempre através do Dr. Decânio que organizava tudo, desde o aluguel do espaço no antigo Maciel de cima até sua transferência para a Rua das Laranjeiras, esta rua era bem mais tranqüila.
Dr. Decânio inclusive foi uma das pessoas mais importante para o Mestre Bimba, pois além de ajudá-lo era um bom discípulo.
A Luta Regional Baiana só realmente ganhou notoriedade devido ao empenho do Dr. Decânio na época doMestre Bimba, do seu apoio e de influência nos contatos na Cidade do Salvador.
Este mesmo espaço, continua tendo com proprietária do imóvel a Venerável Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão. Na época em que esteve á frente do Centro de Cultura Física Regional, Mestre Bimba teve a oportunidade de conhecer diversas autoridades e empresários ligados á Bahia.
Em 23 de julho de 1953, o então Presidente da República Getúlio Vargas teve oportunidade de assistir no Palácio, a uma exibição de capoeiristas, nesta época o governo estava sob o comando do então governador da Bahia, Dr. Régis Pacheco. Após esta data houve a legalização.
Sabia-se que havia interesses por trás do governo para que a capoeira fosse legalizada, como disse Getúlio Vargas ela viria a ser o único esporte genuinamente nacional, com isto o governo se popularizou deixando claro que governava para os pobres.
No ano de 1955, ingressa para o Centro de Cultura Física Regional, o senhor José Carlos Andrade Bittencourt , mas tarde por sugestão do Mestre Bimba passou a ser chamado Vermelho, fez todas as etapas do curso com Mestre Bimba, formando-se em 1956, sendo definitivamente conhecido como Vermelho de Mestre Bimba. Sem dúvida assim como Vermelho e outros discípulos do Mestre Bimba após fazer o curso não freqüentava muito o Centro de Cultura Física Regional, indo somente de vez em quando para rever os amigos e beber algumas (BH) cervejas, e em época de formatura para beber a “mulher barbada” do mestre Bimba.
Já na década de 60, as dificuldades para Mestre Bimba começaram a ficar mais visível, pois ele já não possuía a mesma força do seu auge, mas contava com alguns alunos novos que iam ingressando aos poucos no Centro de Cultura Física. Assim, o mestre e rei da capoeira ia tocando sua vida.
Em 1968, foi realizado na cidade do Rio de Janeiro o II simpósio Brasileiro de Capoeira, nesta mesma época Mestre Bimba comemorava seus 40 anos de Luta Regional Baiana, foi um simpósio marcado por contradições com vários objetivos de definir tudo ou quase tudo sobre cada mestre, suas tradições e origens, mas o Mestre Bimba não ficou para ver o fim da festa, citando esta frase na minha Regional mando eu, pois “quem não toma conta de si o diabo toma”, por outro lado essa unificação da capoeira juntamente com todos os seus aspectos culturais não estavam nos planos do Mestre Bimba. Não podemos esquecer que tudo já estava aí há muito tempo, os balões, os golpes ligados e outros mestres de capoeira também aplicava-os, mas o Mestre Bimba o desenvolveu para sua Luta Regional Baiana, sem dúvida este seminário estaria propondo mudanças ou evolução da capoeira para que ela se transformasse, hoje percebemos que a coisa tomou outras proporções.
Mestre Vermelho, aluno do Mestre Bimba realizou a ultima apresentação na Refinaria em Madre de Deus Mataripe) local onde ele trabalhava, foi a ultima exibição que se chamou “Despedida do adeus” em que o mestre ganhou uma quantia em dinheiro , o que servia para ajudar nas despesas com sua família.
Já velho, cansado e sem ajuda dos poderes públicos o mestre dos mestres e rei da capoeira procurava lutar pela sobrevivência de sua família e sua também.
Mestre Bimba foi um educador na arte da capoeira, e sua fama correu solta também dentro da Faculdade de Medicina, onde tinha muitos alunos, inclusive alguns sabiam de todas a dificuldades enfrentadas pelo mestre, mas muitos não tinham coragem de ir treinar nem levar alunos para o Centro de Cultura Física por ser um lugar reconhecidamente habitado por pessoas de baixa renda, viciados em drogas, prostitutas, enfim o que havia de pior no local, poucos discípulos se arriscavam a freqüentar um local como era o Pelourinho antes, daí o Mestre Bimba iniciou uma peregrinação para que aquele espaço que era muito valioso encontrasse uma pessoa que desse continuidade em ensinar a Capoeira Regional Baiana, oferecendo o ponto a quase todos os seus discípulos, que ali estavam e sabiam das suas dificuldades, muitos não quiseram por ser um local de marginalidade, ninguém queria ser visto saindo daquele lugar, então chegou a vez do Mestre Vermelho funcionário da Petrobrás onde trabalhava na função de operador de processo aceitar a empreitada, desafio aceito Mestre Vermelho continuou ali ensinando a luta regional, isto em 1973.
O sonho não acabou, e o antigo nome permaneceu no antigo espaço com a mesma placa pois era desejo do Mestre Bimba, mas até que ponto todos os discípulos dos grandes mestres de capoeira sabiam o real valor cultural que seus mestres estavam representando na época. Acreditamos que nenhuma pessoa imaginara as dimensões que a capoeira viria a tomar, entendemos que Mestre Bimba segurou no sonho que ia mudar para Goiânia /Go através de seu aluno Oswaldo que o levou fazendo muitas promessas mas cumprindo apenas uma retirando o velho mestre da Bahia , nada diferente do que acontece hoje, sendo que hoje os mestres de capoeira estão mais organizados e estruturados contra todos que tentam prostituir esta nobre arte.
Após seu falecimento em Goiânia vitima de um derrame cerebral seguido de parada cardíaca vindo á falecer em 05 de Fevereiro de 1974.
Ao tomar conhecimento da morte de seu Mestre, Vermelho fechou as portas do Centro de Cultura Física Regional por 03 dias, então agora já Mestre, Mestre Vermelho com o fim da ditadura militar e com a abertura para as entidades de bairros e associações serem registradas. Mestre Vermelho, não deixou por menos, como um grande família que era os discípulos do Mestre Bimba resolveu registrar o novo espaço em homenagem ao seu mestre, substituiu o Centro de Cultura Física Regional pelo nome de Associação de Capoeira Mestre Bimba fundada em 02 de Julho de 1975, assim começava seu trabalho de capoeira que aprendeu com o Mestre Bimba.
Vale ressaltar que nem todos os discípulos do Mestre Bimba era completo de sua Regional Baiana, uns só tocavam, outras cantavam e outros só sabiam jogar. É importante que todos saibam que Mestre Bimba não tinha em mente desde o inicio da sua Luta Regional Baiana um plano piloto no sentido de que toda sua tradição fosse perpetuada através dos seus discípulos. Como já sabemos tudo foi fragmentado, quem tinha dom para tocar tocava, para cantar cantava, para discurso em dia de formatura era o orador, foi assim que transcorreu um pouco desta história. Os que visualizaram muito longe o desenvolvimento da capoeira, buscou atualizar seus conhecimentos muito antes.
Mestre Vermelho teve um breve acordo com o Mestre Ezequiel no sentido de que ele pudesse ajudá-lo ensinando capoeira também na casa do seu mestre o que para ele seria uma honra, muito pelo prazer de ensinar resistiu ao temperamento do Mestre Vermelho pouco menos de 01 ano.
De 1975 á 1990 Mestre Vermelho suportou de tudo com o objetivo de não fechar a Associação, já que era muito difícil administrá-la, primeiro ensinar a capoeira do Mestre Bimba, entre seminários, campeonatos, regras e Mestre Vermelho com receio de estar fazendo algo diferente do que foi ensinado pelo Mestre Bimba, guerra entre os ex-discípulos, disputa para saber quem era o melhor etc..., como alguns que já se julgavam o dono da capoeira regional. Conheço vários que prefiro não citar nome nunca houvera sido visto em uma roda de capoeira regional.
Enfim vários foram os mestres que ajudaram Mestre Vermelho entre eles podemos citar: Mestre Vermelho Boxel, Bahia, Boa Gente, Bando, Coringa, Almiro, Manuel, Bamba, Ferro Velho. Estes resistiram a tudo e a todos.
Mestre Vermelho resolveu prestar a si mesmo uma homenagem que antes ninguém nunca havia feito, agora já Mestre Vermelho 27 que ele mesmo acrescentou ao seu nome, pois quando aqui tudo era ruínas ninguém queria se aproximar, hoje que já faz parte da história todos ambicionam estar neste lugar.
Mestre Vermelho 27 nunca foi bem visto na sociedade por ser maluco (no bom sentido) mas enfim foi um aluno do Mestre Bimba.
Não podemos deixar de informar que os restos mortais do Mestre Bimba foram transladados para Salvador em 1978, sendo depositado em 5 de Fevereiro de 1994 no jazigo nº 194 da 3ª. Ordem do Carmo no Centro Histórico de Salvador, nesta data todos alunos presente á Associação de Capoeira Mestre Bimba participou da solenidade. Desejamos que o Mestre Bimba encontre a paz.
Morreu Mestre Bimba morreu, morreu Mestre Vermelho 27, morreu Mestre Ezequiel, mas estamos preservando o antigo Centro de Cultura Física Regional e hoje a Associação de Capoeira Mestre Bimba. Hoje a Associação é presidida por Rubens Costa Silva (Mestre Bamba), sendo a vice-presidente a historiadora Dalva Dias Lima Silva (esposa do Mestre Bamba).

O JOGO DA CAPOEIRA
Para acalmar os ânimos usa-se a racionalidade, deixa-se de lado as diferenças. O momento era de fazer somente as marcações objetivando mais o respeito e a educação esportiva entre os capoeiristas, também usava-se a manha a malicia uma sincronia perfeita no toque da BANGUELA do berimbau.
Em um certo instante o toque da Iúna chegava com ele um formado do Mestre Bimba, era o momento de respeito para com os mais velhos. Era hora de mostrar os balões da cintura desprezada evidenciando o status na turma de bimba.
O mestre Bimba não acreditava em capoeira angola como forma de luta. Para ele era só exibição e assim era seu Bimba, um capoeirista cheio de mistério, que todos os seus adversários descobriria quando ele estava no ringue e os adversários na lona.
ESTE ERA SEU BIMBA!!!!!!

Fonte: Site da Associação de Capoeira Mestre Bimba 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mudança de Lula após 8 anos no cargo encherá 11 caminhões

Além de dar suporte aos planos internacionais do presidente, o Instituto Lula terá a missão de zelar por um acervo de 1,4 milhão de presentes recebidos nos últimos oito anos.

A bagagem é organizada pelo Departamento de Documentação Histórica do Planalto e será transportada em 11 caminhões, às custas do governo.
O volume inclui 355 mil cartas, 287 mil e-mails e 8.000 quadros e peças de artesanato, além de presentes mais criativos, que divertem os servidores do Palácio do Planalto.

No mês passado, Lula ganhou de uma fã duas batedeiras _uma para uso próprio e outra para a primeira-dama Marisa Letícia, segundo carta que acompanhou o embrulho.
Um aposentado já deu um torno mecânico semelhante ao que decepou um dedo do presidente, mas mudou de ideia e pediu o presente de volta. O governo não identifica os autores de cada presente.
Entre as lembranças mais comuns, estão bolas, uniformes de futebol e cuias de chimarrão. Até inaugurar o instituto, Lula terá que alugar um galpão para guardar tudo. Desta vez, por sua conta.

BERNARDO MELLO FRANCO

DE SÃO PAULO
(
Folha)
 

Crack, uma mudança qualitativa

A água colocada ao fogo vai elevando sua temperatura mas continua água. Morna, quente. Assim é que se caracteriza um crescimento quantitativo. Aumenta a quantidade de calor mas a água continua água. Não muda de qualidade.
Depois de 100 graus, no entanto, ela vira vapor. Mudança qualitativa.
O século XX teve um crescimento quantitativo no uso e na escala de comercialização das drogas.
Socialmente os dependentes de maconha, álcool, nicotina, cocaína e outras substâncias continuavam na sua condição de pessoas socialmente inseridas nos seus estudos, no seu trabalho e nas suas famílias. Ainda que precarizando sempre esses laços.
No século passado, a quantidade de drogas comercializadas legal e ilegalmente expandiu-se mas os seus usuários sofriam degradações físicas, sociais e morais numa escala quantitativa. Ou seja, iam piorando aos poucos durante anos. Milhões de cidadãos, principalmente jovens, tornaram-se dependentes mas de alguma forma mantinham seus laços sociais. E no que pese a tensão, os sofrimentos dos viciados e de seus familiares, o quadro geral era de pessoas que continuavam estudantes, profissionais e até donas de casa, ainda que viciados.
O início do século XXI observa uma nova situação, uma mudança qualitativa tanto do sistema de distribuição quanto do usuário. A poderosa droga originada de um processo simplificado de elaboração da massa produzida a partir de folhas de coca, conhecida como “crack” produziu uma mudança de qualidade no mundo das drogas.
A água virou vapor no panorama da drogadição.
A extrema rapidez entre a experimentação e a dependência, os efeitos rapidíssimos e devastadores da droga sobre o organismo humano, a facilidade no uso e, principalmente, o preço baixíssimo da “pedra” explodiram os paradígmas do uso e da distribuição de drogas. Arrebentaram, também, as estruturas do tráfico, criando outras.
Mas, acima de tudo operou uma mudança qualitativa no usuário que em alguns meses deixa de ser um cidadão dependente que, mal ou bem, trabalha e se relaciona com a família, para se transformar num ser marginalizado. Numa velocidade surpreendente, transforma-se num marginal, roubando inicialmente a família, depois os vizinhos e amigos e, frequentemente, passando a roubar de forma indiscriminada, integrando-se a quadrilhas.
O preço baixo da droga estourou o sistema do crime organizado que se alimentava de mercados com algum poder aquisitivo. Multiplicaram-se as “cracolândias” nas ruas e bairros pobres das cidades.
Cinco ou dez vezes mais barato que a cocaína e a maconha, o “crack” se difundiu transformando crianças viciadas em “aviõezinhos” de um tráfico de quadrilhas multiplicadas.
Jovens pobres e de classe média entram num estado próximo da loucura com dois ou três meses de uso continuado.
A extraordinária massificação do “crack” pelo seu preço, ampliou enormemente a já existente pena de morte para traficantes e usuários inadimplentes. Isso tem muito haver com o aumento de 30% de assassinatos de jovens de um ano para outro.
Trata-se de uma epidemia social, numa escala acima dos paradígmas tradicionais da segurança pública, das metodologias de tratamento psico-sociais e mesmo da prevenção clássica e suas “campanhas educativas”. Ninguém estava preparado para algo tão avassalador principalmente nas grandes cidades com a maioria da população na linha da pobreza. São milhares de novos marginais que entram nos espaços sociais de responsabilidade da segurança pública.
Reafirmar que “crack” mata é insuficiente . Afinal muitas coisa matam.
Por outro lado desconhecer a novidade do fenômeno e seus efeitos sobre a segurança pública nos últimos 10 anos, agravados na Bahia nos últimos 4 anos, seria má fé política.
Destinar 400 milhões para crack e “outras drogas” para todo o Brasil como fez o Governo Federal é importante mas ainda é muito pouco.

E o que fazer?
Primeiro compreender a dimensão e a profundidade do problema, razão deste texto. Segundo abrir humildemente o pensamento para ações efetivas articuladas no curto, médio e no longo prazo que não cabem neste espaço.




sábado, 20 de novembro de 2010

Dia Nacional da Consciência Negra 20 de novembro

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

19 de novembro Dia da Bandeira.

História do Dia da Bandeira
O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.
Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.
Curiosidades sobre a bandeira brasileira:
- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.
- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova. A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.
- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.

A letra do Hino à Bandeira foi escrito por Olavo Bilac e a música composta por Franciso Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.


HINO À BANDEIRA
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,
poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil! Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

O Dia Internacional do Homem 19 de novembro

O Dia Internacional do Homem é um evento internacional celebrado em 19 de Novembro de cada ano. As comemorações foram iniciadas em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh em Trinidad e Tobago, apoiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia.
A diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz da UNESCO, Ingeborg Breines, disse que a criação da data é "uma excelente idéia para equilibrar os gêneros".
Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para combater o sexismo e, ao mesmo tempo, celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos.
A data é oficialmente celebrada em Trinidad e Tobago, Jamaica, Austrália, Índia, Estados Unidos, Cingapura, Brasil (com destaque para Manaus e São Paulo), Reino Unido e Malta, mas o apoio global à data é amplo.

No Brasil a cultura popular dedica o dia 15 de Julho como dia do Homem

Fonte: Wkipedia click aqui

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vergonha: Vitoria entrega jogo e vira vexame nacional

Em partida transmitida ao vivo para todo o Brasil no canal Esporte Interativo, o Vitória, utilizando uma equipe sub-17, empatou em 0 a 0 com o Treze-PB e eliminou o Bahia das finais do Campeonato do Nordeste. Ao final do confronto, o comentarista Rafael Oliveira declarou terem sido "90 minutos de nada, um dos piores jogos da história, uma coisa lamentável".

Durante o segundo tempo inteiro, a meia dúzia de torcedores presentes ao Barradão pedia para o time recuar a bola, vaiava quando um atleta passava do meio de campo em direção ao gol adversário e comemorou bastante na hora do encerramento. Indignados, os responsáveis pelo televisionamento da partida pediram para que o ex-zagueiro Flávio Tanajura, técnico do time, se manifestasse de alguma forma. E ele foi enfático: "Foi a vontade do torcedor".
A grande pergunta que fica é: do que o rival teve tanto medo? Isso sem falar que o Bahia ainda corre risco de ser punido com perda de pontos de um confronto com jogador irregular...
O episódio "Cariacica", quando a diretoria do Vitória aceitou transferir uma partida em situação semelhante, pela Série A do Brasileiro de 1996, contra o Fluminense-RJ, do Barradão para o Espírito Santo, com o objetivo de prejudicar o Tricolor, foi reconfirmado.
O Vitória "C" teve João Paulo, Leo, Michel (Anderson), Clayton e Iuri (Pedro); Adauto, Esdras, Duyllo, Sheldon e Marlon; Robert (Danilo).
Com o resultado armado, o Esquadrão de Aço --que adotou uma equipe mista no torneio-- terminou sendo ultrapassado pelo Treze no critério do saldo de gols e caindo para o quinto lugar.
Nas finais do Estadual de 2008, eles precisavam de um triunfo nosso sobre o Vitória da Conquista, além de vencer o Itabuna, para terem chance do título. Foi o que aconteceu.

Fonte: ecbahia.com

Apenas Abrace

A solidão profunda invade a alma dos Seres Viventes neste Planeta, nesta hora tão delicada da humanidade.
Doenças estranhas invadem a mente e somatizam os corpos, os avanços tecnológicos de nada servem para barrar a grande solidão que encaminha gritante...
Os sintomas eclodem num pedido de socorro e são vistos como inimigos a se retirar com procedimentos médicos.
A febre do corpo anuncia a luta em falar para você: “acorde, levante... Eu TE AMO”... E tome dipironas contra o nosso maior amigo: o sintoma.
A ansiedade vem forte mandando você ir e falar logo (e tome um rivotril e joga-se na sombra o caminho de resolução)
Deus nos dá milhões de recursos diários para desta vez dar certo, mas perdemos todos eles.
Deus está na porta de sua casa batendo, mas você não escuta hipnotizado na nova simpatia do jornal para “dar certo”...
Você entra no cinema e as pessoas contam duas cadeiras e se sentam (não gostam de estar juntas ou se tocar)
Entram em suas casas e os fornos microondas assassinam a mesa de jantar com todos passando os pratos e olhando-se contando os casos do dia...
Entram no trabalho em silêncio, abrem o MSN ou email interno e dão bom dia com uma carinha de sorriso...
Mudam o perfil de suas redes sociais com uma frase que na prática é utopia para sua ação.
Nossa alma palpita solidão. Evitamos o erro e adiamos o acerto.
Anote a frase acima, leia de novo...
Chamamos de demônio uma parte nossa que precisa apenas de amor.
Tentamos nos afastar para meditar e subir montanhas para ter a luz e erramos feio.
Pensamos ser plantas produtoras de fotossíntese...
Desacreditamos no outro.
Esquecemos de apenas abraçar.
Você pode atrair tudo de bom para sua vida se apenas tocar, cheirar o suor e abraçar sem medo.
Aceitar as provações, traições, inimigos... Como provas necessárias para subir e realmente mudar.
Não são as pessoas que não nos causam dor as que nos ensinam
São sim aquelas que fazem sangrar, os enviados de Deus para o exercício real do amor, do perdão e do que mais se possa fazer...
Você procura na rua, na igreja, na balada... a solução... E ela dorme na sua cama, na sua casa ou do seu lado agora no trabalho. Você já tem o que precisa, mas viaja o mundo para entender.
Então o Ser Humano se trancou em comunidades virtuais, frases feitas e avatares.
Adoeceu e adoece loucamente...
E deixa-se ir lentamente...
Apenas abrace, abrace agora!
Talvez você não tenha outra chance.
Talvez eu esteja escrevendo este texto com uma velocidade incrível, neste notebook lilás, às 06 da manhã, antes mesmo de pisar no chão... Inspirado.
Só lembro que sonhei com algo lindo, mas não lembro, não lembro...
Acordei apenas com uma voz no ouvido da alma dizendo: apenas abrace, pode não haver outra chance

Era Lula cria mais empregos que governos FHC, Itamar, Collor e Sarney juntos

Dilma deve continuar política apostando no investimento estatal.

Há oito anos, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para seu primeiro mandato, as pesquisas de opinião mostraram que o desemprego e a fome eram as maiores preocupações dos brasileiros. Chegando ao fim do governo mais popular da história recente, um novo levantamento, feito em setembro pelo instituto Datafolha, mostrou que os dois maiores tormentos agora são a saúde e a segurança.
Sinal dos tempos, a campanha presidencial de 2010 quase deixou o tema emprego passar em branco. Enquanto o Lula candidato prometia a geração de 10 milhões de vagas formais, a presidente eleita, Dilma Rousseff, fez questão de não fixar qualquer meta. Segundo o ministro Carlos Lupi, do Trabalho, que participou do programa de governo de Dilma na área, a ausência foi proposital.
- Ela não precisou e nem precisa prometer porque já está fazendo. O governo da Dilma é o da continuidade.
De acordo com a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), que registra todas as contratações e demissões de empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), pelo regime estatutário, dos servidores públicos, além dos trabalhadores temporários e avulsos, a expansão durante o governo Lula é incontestável. De 2003 até setembro de 2010 foram criados 14.725.039 empregos. Isso dá a Lula uma média de 1,8 milhão de postos de trabalho por cada ano de seu governo.
Confira também
Controlar o dólar é principal desafio de Dilma
...A comparação com os governos anteriores é quase injusta. Fernando Henrique Cardoso criou 5.016.672 empregos em seus oito anos de mandato, uma média de 627 mil. Itamar Franco, que governou de 1993 a 1994, gerou 1.394.398 postos – média de 697 mil. José Sarney, em seus cinco anos como presidente, criou 3.994.437 empregos, marcando a segunda melhor média (998 mil) dos últimos 30 anos. Fernando Collor, por sua vez, deixou o governo com a extinção de mais de 2,2 milhões de postos de trabalho.
Os 14,7 milhões de empregos gerados nos oito anos do governo Lula até setembro deste ano, portanto, superam a soma dos empregos gerados nos governos FHC, Itamar, e Sarney, que juntos são 10,4 milhões em 15 anos. Isso sem contar com o fechamento de 2,2 milhões de vagas durante os três anos do governo Collor, o que daria um saldo de 8,2 milhões de empregos em 18 anos.
Propostas de Dilma
Em seu programa de governo, a presidente eleita afirma que vai trabalhar a questão do emprego em três frentes. A primeira, calcada na continuidade da geração, vem do seu próprio perfil de quem vê o Estado como grande indutor do crescimento econômico. Para isso, como argumenta Lupi, vai investir ainda mais em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do programa Minha Casa, Minha Vida, e, principalmente, em projetos da Petrobras estimados em R$ 250 bilhões até 2014 – outros R$ 462 bilhões estão previstos pós-2014.
- As ações estatais são a locomotiva do crescimento econômico e da geração de emprego. Há projetos gigantescos envolvendo o Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro] que vão demandar investimentos em hotelaria, restaurantes e outros serviços. Isso tudo é emprego que não acaba mais.
A segunda frente de Dilma é a ampliação de cursos técnicos para todos os municípios com mais de 50 mil habitantes. Nesse ponto, os números estão a seu favor. Desde 2003, foram abertas 214 novas escolas profissionalizantes, com a oferta de 500 mil matrículas. Ainda nessa frente, há o programa Próximo Passo, que pretende qualificar, entre os beneficiários do Bolsa Família, 145 mil trabalhadores na área da construção civil e 25 mil na área de turismo e hotelaria.
O terceiro nicho de geração de empregos talvez seja o mais importante. De acordo com projeção do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os pequenos empresários serão responsáveis por quase 80% de todas as vagas criadas em 2010. Dilma afirma, em seu programa de governo, que fará políticas especiais tributárias, de crédito, qualificação profissional e suporte tecnológico para ampliar o setor.
Para o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Márcio Pochmann, tudo leva a crer que o caminho seja realmente esse. Apostar em milagres, como já foi comprovado pela história recente brasileira, não é saudável.
- Muito já foi feito no sentido de criar falsos processos de geração sustentável de emprego. Investir nas micro e pequenas empresas e, ao mesmo tempo, estimular o restante da economia por meio de ações estatais é uma saída viável. Mas não há melhor indicativo de sustentabilidade do que 28 milhões de brasileiros saindo da pobreza e tendo apoio do Estado para buscar um emprego digno.

Fonte: R7

Concurso de Fotografia – Olhares sobre os Manguezais do Brasil

O Instituto Chico Mendes promove concurso fotográfico sobre manguezais do Brasil Estão abertas até 4 de dezembro as inscrições para o concurso fotográfico “Olhares sobre os Manguezais do Brasil”. Podem participar fotógrafos amadores ou profissionais, ONGs e movimentos socioambientais, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores e pessoas interessadas no tema.
As fotos devem retratar o ecossistema de manguezal e todas as suas complexidades, tais como atividades e modos de vida das populações tradicionais que vivem de seus recursos naturais de forma sustentável. As doze melhores imagens escolhidas pela Comissão julgadora farão parte de um calendário de 2011, a ser confeccionado pelo projeto e distribuído para a sociedade.
As inscrições são gratuitas e cada participante pode inscrever até três fotografias de sua própria autoria, que deverão ser encaminhadas por envelope lacrado via Correios para o seguinte endereço: “Concurso de Fotografia Olhares sobre os Manguezais do Brasil”, Sede do CNPT, Avenida Beira Mar, nº 111, Centro, São Luis – MA, CEP 65010-020; ou presencialmente neste mesmo endereço, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h.

Veja aqui regulamento.


Maiores informações, acesse a página do Instituto Chico Mendes aqui

INEP divulga locais de prova do ENADE 2010.

Já está disponível na página do INEP o local de realização das provas do ENADE 2010, que serão aplicadas no domingo, 21 de novembro, às 13h (horário de Brasília).
Esse ano irão realizar as provas do ENADE 2010 estudantes dos cursos que:
• conferem diploma de bacharel das áreas de Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia; e
• conferem diploma de tecnólogo em Agroindústria, Agronegócios, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.
Os estudantes inscritos no ENADE 2010 devem acessar a página do INEP e responder o questionário socioeconômico. Não é obrigatório o preenchimento desse questionário, no entanto é de extrema importância para contribuir com a avaliação do curso.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes, tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.
Maiores informações acesse a página do ENADE

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Instituto Cooperforte apoia projetos sociais.

O Instituto Cooperforte está acolhendo propostas de apoio financeiro a projetos sociais para atendimento em 2011. Só serão acolhidas propostas de pessoas jurídicas de direito privado: associações, fundações, OSCIPS e outras entendidas como organizações da sociedade civil (OSC), exceto partidos políticos. O recebimento das propostas encerra-se em 26/11/2010.
O projeto deve estar rigorosamente orientado para a geração de trabalho e renda, independente da atividade escolhida. A proposta deverá ser preenchida no modelo oferecido pela website pelo botão “Enviar Proposta”, e encaminhada de acordo com a orientação aqui descrita.
Principalmente os seguintes programas serão interessantes:
Programa Passaporte Solidário: Destinado a estimular e apoiar ações que ajudem a alavancar o processo de desenvolvimento de comunidades e grupos sociais, rurais ou urbanos, levando em consideração as vocações e potencialidades locais por meio de ações de:
• Fomento à cooperação e ao empreendedorismo na localidade.
• Capacitações de atores locais para desenvolverem coletivamente as ações de desenvolvimento local.
• Estímulo à construção de redes de apoio a ações e outras iniciativas empreendidas a partir do projeto.
Programa Passaporte da Cooperação: Apoia cursos e ações direcionadas a implantação, gestão e qualificação profissional de grupo de pessoas que escolham atuar na forma de cooperativas – urbanas ou não, como alternativa geradora de trabalho de renda. Serão exigidos os mesmos requisitos previstos para o Programa “Passaporte solidário”.

Maiores informações clique aqui

Fonte: Instituto Cooperforte

Milton Neves visitou o CT do Bahia.

O treino da tarde desta terça-feira do Bahia teve uma visita muito especial. O apresentador e jornalista Milton Neves veio até Salvador para compromissos profissionais, mas fez questão de ir até o Centro de Treinamentos do Esquadrão de Aço.
Durante toda a Série B, Milton Neves exaltou, incentivou e torceu muito pelo Bahia, sempre com muita irreverência, demonstrando nacionalmente sua admiração pelo Tricolor.
O Presidente Marcelo Guimarães Filho e toda sua diretoria recepcionaram Milton Neves, o presentearam com uma camisa oficial e fizeram o convite para que ele esteja no Estádio de Pituaçu no próximo sábado, para receber uma homenagem do clube e da nação tricolor.
Milton Neves conheceu o Fazendão, conversou com as crianças da divisão de base e também com os atletas do elenco profissional, além do técnico Márcio Araújo. Muito atencioso com todos, ele parabenizou o elenco pela conquista do acesso e disse que o Bahia tem que voltar para ficar. "Não me conformava de ver um time como o Bahia, com essa torcida maravilhosa, fora da elite do futebol brasileiro. O Brasil está feliz com a volta do Bahia à Série A e agora tem que se planejar para birgar por título. Todos aqui estão de parabéns pelo acesso", comentou o jornalista.
O Presidente Marcelo Guimarães Filho falou sobre a visita de Milton Neves. "Recebé-lo e homenageá-lo era o mínimo que poderiamos fazer por todo apoio que ele nos deu durante todo o campeonato. A cada domingo, ele alegrava e motivava o torcedor do Bahia, quando dizia que iriamos subir e que torcia pelo nosso clube. Ele foi um parceiro e agora é um torcedor oficial do Bahia", comentou o Presidente.
Além da camisa, Milton Neves recebeu do departamento de marketing do Bahia seu cartão personalizado do Torcedor Oficial do Bahia, que garante seu acesso gratuito a todos os jogos do Esquadrão de Aço na temporada 2011.
Milton Neves retorna para São Paulo nesta quarta-feira e vem novamente para Salvador no fim da semana para assistir o jogo contra o Santo André.

Bahia volta a Série A!!!!



BORA BAHÊAAAA MINHA PORR.....

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A diretoria tricolor espera arrecadar no mínimo R$ 35 milhões em 2011

Campeão Brasileiro e conhecido por ter uma das torcidas mais fanáticas do país, o Bahia não fez jus à sua tradição ao amargar sete anos longe da elite do futebol nacional. Mas dá sinais de que conseguiu se reciclar. Com mudanças em sua gestão, o clube pretende seguir o exemplo de sucesso do Internacional e já sonha com os louros que a vaga na Série A do Campeonato Brasileiro pode trazer.
A diretoria tricolor espera arrecadar no mínimo R$ 35 milhões em 2011 com a participação na primeira divisão. De acordo com o presidente do clube Marcelo Guimarães Filho, apenas com cotas de televisão as receitas serão de R$ 22 milhões, valor bem acima dos atuais R$ 6 milhões.
Em relação aos patrocínios, o lucro também promete ser significativo. A expectativa é dobrar o ganho com a exposição de marcas na camisa, hoje ‘avaliada’ em R$ 6 milhões. Isso sem contar receitas mais difíceis de mensurar como visibilidade e negociação de jogadores com uma vitrine mais atrativa.
Na visão de Marcelinho, como é conhecido, a grande guinada foi a mudança na forma de gerir o clube. O primeiro passo foi profissionalizar o departamento de futebol. Hoje, apenas o cargo de presidente não é remunerado. Para equalizar as dívidas, a saída foi desvincular o Esporte Clube Bahia do Esporte Clube Bahia S/A, empresa que acumula dívida de R$50 milhões, enquanto o clube deve cerca de R$10 milhões no total.
Além disso, houve um investimento na estrutura física, o que incluiu a reforma do centro de treinamento e a construção de uma academia de ginástica que custaram em torno de R$ 1,5 milhão. Um novo CT, ainda mais moderno, tem previsão para ser entregue em 2012, mesmo ano em que o clube deve começar a explorar a Fonte Nova, atualmente em reformas para a Copa do Mundo-2014.
Os resultados não vieram de graça e foi preciso um investimento mais alto, apesar da complicada situação financeira do Bahia. A atual folha salarial é de R$ 1,1 milhão por mês, bem mais alta que nas gestões anteriores. O presidente acredita que foi um risco necessário.
“Faltava ousadia, às vezes é preciso apostar. Encontrei uma falta de profissionalismo e uma situação financeira ruim. Era uma forma muito amadora, mesmo que bem intencionada, de trabalhar. Hoje paramos de ter pessoas que entram e saem toda hora e estancamos as dívidas trabalhistas”, diz Marcelinho sobre a herança deixada pelo antecessor Petrônio Barradas.
Para resgatar os tempos áureos, o Bahia tem como modelo o Internacional, considerado exemplo de sucesso pelos títulos recentes e os mais de 100 mil sócios. Membros da diretoria tricolor visitaram os gaúchos para entender melhor o estatuto do clube. Isso porque a maior cobrança no Bahia hoje é pela reforma estatutária, principalmente no que se refere às eleições.
De acordo com o presidente, foi formulado um novo modelo em que os sócios têm direito ao voto, assim como no Inter. Mas em votação da Assembleia Geral uma parcela se mostrou contrária e a decisão está nas mãos da Justiça. A idéia é incentivar o aumento do número de torcedores vinculados ao clube, incluindo projetos como o sócio-torcedor. Hoje, o Bahia conta com cerca de 10 mil sócios e quer atingir a marca de 30 a 40 mil até o fim de 2011.

Fonte da UOL: click aqui

Flagrante da reunião na sede do Vitória da Bahia contra serie B.

domingo, 14 de novembro de 2010

Dia Mundial do Diabetes. 14 de Novembro

A diabetes mellitus é um síndrome caracterizado por hiperglicémia crónica, ou seja, o nível de açúcar no sangue (glicémia) está aumentado para lá dos valores normais, devido a uma perturbação no funcionamento da hormona insulina.
Normalmente o que a insulina faz é facilitar a entrada da glicose que está em circulação nas células que a vão utilizar na produção de energia para o seu funcionamento. Se a insulina não existe ou não funciona, a glicose mantém-se no sangue e dá hiperglicémia.
Esta perturbação tem 2 formas distintas e por isso há 2 tipos de diabetes: tipo I, que se chama vulgarmente diabetes insulino-dependente e tipo II, que se chama vulgarmente diabetes não-insulino-dependente.
Na diabetes tipo I, o que acontece é uma falta de insulina, de forma que o funcionamento normal da insulina não acontece. A causa para a falta de insulina é uma lesão nas células do pâncreas que a produzem: as células b dos ilhéus de Langerhans. Geralmente essa lesão dá-se porque o sistema imunitário do indivíduo reage contra essas células, destruindo-as.
Na diabetes tipo II, o que acontece é que as células não respondem ou respondem mal à insulina, diz-se que têm resistência à insulina. Geralmente existe uma predisposição genética para essa resistência (por isso é que é mais provável desenvolver diabetes se se tiver um ou mais diabéticos na família). A obesidade é outro factor que facilita o desenvolvimento de resistência à insulina.

O que é que acontece a quem tem diabetes?

A glicose em excesso no sangue faz com que se formem agregados deste açúcar que são tóxicos para as células e faz com que as proteínas se liguem também a esses açúcares prejudicando o seu funcionamento normal. Assim vão existir várias complicações a nível de vários órgãos, nomeadamente nos vasos e nos nervos. O diabético tem alterações vasculares no rim (que podem levar a insuficiência renal) e na retina (que podem levar a cegueira) e tem tendência aumentada para a aterosclerose, ou seja, a doença dos vasos que faz com que eles fiquem mais estreitos e dá origem a enfartes de vários órgãos, desde o coração até ao cérebro (AVC isquémico). O diabético tem também alterações dos nervos e deixa de sentir a maior parte das dores (pode não se aperceber que teve um enfarte do miocárdio, por exemplo). A complicação mais frequente desta alteração nervosa é o “pé-diabético”. O que acontece é que o diabético não sente os traumatismos no pé e pode andar com feridas enormes sem dar por isso. As feridas infectam e têm dificuldade em cicatrizar e muitas vezes é necessário proceder a amputações para que a infecção não chegue ao sangue (septicémia) e provoque a morte (por choque séptico).

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Primeira via do título de eleitor volta a ser emitida no TRE

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) voltou a oferecer, nesta quinta-feira, 11, o serviço de emissão da 1ª via do título de eleitor para quem ainda não tem o documento. O serviço estava suspenso desde o dia 5 de maio devido ao fechamento do cadastro eleitoral por conta do processo eleitoral de 2010. Além da 1ª via do título, o cidadão também pode requerer a transferência do domicílio eleitoral, revisão dos seus dados cadastrais e regularização do cancelamento do documento.
O serviço pode ser realizado na Central de Atendimento ao Público do TRE-BA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e nos postos do órgão instalados nos SACs. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O SAC do Shopping Iguatemi atende de 8h30 à 19h30, o de Cajazeiras das 7h às 14h, Comércio e Periperi, das 8h às 16h e o do Shopping Barra das 8h às 18h.
Para solicitar a 1ª via do título, o cidadão deve apresentar carteira de identidade, certificado de quitação com o serviço militar (para os homens), certidão de nascimento ou casamento e comprovante de residência. Já para os que querem pedir a transferência do domicílio eleitoral, basta levar o documento de identidade com foto, comprovação que reside no novo local há mais de três meses e a certidão de quitação eleitoral. O TRE alerta, ainda, que só poderá requerer a transferência quem for eleitor há mais de um ano.

Fonte: Jornal  A Tarde